‘A fera’ coloca Idris Elba contra um leão sanguinário

Longa de Baltasar Kormákur é uma das estreias da semana, que ainda incluem o nacional “Papai é pop” e “Gêmeo maligno”


Por Júlio Black

10/08/2022 às 15h41

a fera
Idris Elba interpreta o viúvo que terá que enfrentar um leão enfezado para proteger suas filhas em “A fera” (Foto: Divulgação)

Filmes em que o ser humano precisa sobreviver a animais em fúria não são novidade em Hollywood. Já tivemos, por exemplo, “Orca, a baleia assassina” (1977), em que um dos mais perigosos mamíferos dos mares vai atrás do caçador que matou sua companheira grávida, e “A sombra e a escuridão” (1997), em que leões aterrorizam um grupo de trabalhadores contratados para a construção de uma ferrovia no continente africano. E é um felino que volta a tocar o terror em “A fera”, que estreia nesta quinta-feira (11).
O longa de Baltasar Kormakur tem como protagonista o doutor Nate Samuel (Idris Elba), um viúvo que leva as filhas Norah (Leah Jeffries) e Meredith (Iyana Halley) até a terra natal da esposa, uma vila na África do Sul, para tentar se reconectar com elas. Uma das atividades do trio é percorrer o território, em que abunda a fauna típica do continente africano, com a companhia de um guia (Sharlto Copley).
É num desses passeios que eles decidem encarar uma rota pouco usada, o que vai se mostrar uma péssima decisão, ainda que não por culpa deles. Durante o rolê, eles encontram outro guia, mortalmente ferido, e logo descobrem uma trilha de corpos, vítimas dos ataques de um leão que, por razões desconhecidas, parece matar por prazer. Quando um ataque do felino provoca um acidente que deixa o jipe sem condições de uso, eles terão que sobreviver em um ambiente inóspito e mortal, sem meios de comunicação com o resto do mundo e tendo que utilizar os meios à mão para sobreviver ao leão implacável em sua caçada.

Além da ‘Fera’, outras estreias

Quanto aos outros lançamentos, “Papai é pop” é o que deve chamar mais atenção do público. O longa de Caito Ortiz é uma livre adaptação do livro homônimo de Marcos Piangers e mostra o processo de aprendizado do desenvolvedor de sistemas Tom (Lázaro Ramos), casado com a advogada Elisa (Paolla Oliveira), quando nasce a primeira filha do casal. Traumatizado por nunca ter conhecido o pai, ele jura que será o melhor pai do mundo para a filhinha; porém, à medida que se passam as semanas, ele começa a ceder à pressão e vai jogar bola com os amigos para “desanuviar”, afinal ele já “ajuda” a esposa, que por sua vez teve pais superprotetores. Ele terá, então, que aprender algumas coisinhas sobre o que é ser pai não só para estar presente no crescimento da criança, mas para também salvar seu casamento.
A outra estreia é “Gêmeo maligno”, de Taneli Mustonen. Na história, uma família se muda para uma nova casa a fim de lidar com o luto e superar a morte de um dos filhos gêmeos. Porém, o irmão que restou, Elliot (Tristan Ruggeri), faz um pedido para que Nathan retorne para o mundo dos vivos. Só que quem dá as caras é algo sobrenatural e maligno, que afeta seu comportamento, algo que é percebido com muito medo pela sua mãe (Teresa Palmer).

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