Morre Dario, ídolo do Tupi e destaque do “Fantasma do Mineirão”

Ex-jogador atuou pelo Carijó por sete anos e conquistou seis títulos; Pesquisador relembra momentos da vida de Dário de amor ao Galo


Por Davi Sampaio, estagiário sob a supervisão do editor Bruno Kaehler

29/07/2022 às 16h06

Um dos nomes mais conhecidos da história carijó, o ex-zagueiro Dario morreu na madrugada de sexta-feira (29), aos 83 anos, por conta de um câncer grave, de acordo com o clube. O corpo está sendo velado na Capela Mortuária e o enterro está previsto para às 17h30, no Cemitério do Santíssimo, ambos em Pirapetinga, cidade onde ele residia.

Conhecido pelos juiz-foranos por ter composto uma das maiores duplas de zaga do Tupi ao lado de Murilo, na época do Fantasma do Mineirão, quando o Tupi venceu América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro na capital do estado, Dario conquistou seis títulos pelo clube, além de ter feito dez gols.  O zagueiro teve, anteriormente, uma passagem pelo Alvinegro de Santa Terezinha, entre 1956 e 1960, antes de ir para o São Paulo e retornar ao Carijó para escrever de vez seu nome na história do clube.

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O Tupi, por meio de suas redes sociais, lamentou a morte do ídolo. “O Tupi Foot Ball Club lamenta profundamente o falecimento de um dos grandes nomes do icônico ‘Fantasma do Mineirão’, o zagueiro Dario. (…) Ao lado de Murilão, Dario formou uma das maiores duplas de zaga da história do Galo Carijó.”

Para exaltar o tamanho do ex-atleta na história do Tupi, a Tribuna entrou em contato com o professor e pesquisador do futebol de Juiz de Fora, Léo Lima, torcedor carijó. Segundo ele, Dario foi um dos grandes personagens da história do clube. “Não só pelo Fantasma do Mineirão, mas também em outros momentos do clube. Era muito técnico. Um zagueiro clássico, forte. Ele começou como volante, depois foi para a zaga”, detalha.

A histórica formação do Fantasma do Mineirão, com Dario (Foto: Memorial Carijó)

O pesquisador é filho de Eurico, ídolo do Tupi já falecido e amigo de Dario. “Ele contava sempre história do meu pai, que eu não conhecia. De bastidores, de fora de campo. A missão dele foi cumprida, ficou registrado na história do Tupi e ninguém nunca vai esquecer”, entende o professor.

 

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