“JF Batalhadores”: Imperadores enfrentam Mesquita Titans pelo Brasileiro D2
Equipe juiz-forana joga no domingo, no Granbery, ao mesmo tempo em que está com questão financeira debilitada por falta de patrocínios
Após vencer o Blaze FA por 14 a 7 na sua estreia no Campeonato Brasileiro D2, o JF Imperadores disputa, neste domingo (24), às 10h, o primeiro jogo em casa pela competição, contra o Mesquita Titans, equipe carioca. A partida acontece no Granbery e tem vendas de ingressos por R$ 10 com os próprios atletas ou pelo site Sympla, pelo mesmo preço mais a taxa de R$2,50 do site. Assim como todos os confrontos da competição, o duelo é decisivo, já que apenas o primeiro colocado de cada grupo avança aos playoffs. O duelo deste domingo terá transmissão do VoxLab ab.
De acordo com o vice-presidente do JF Imperadores, Daniel Magal, o conhecimento sobre o adversário é pequeno, já que é um time novo. “Não tem muitos vídeos, só achei do primeiro jogo do Brasileiro. Eles têm vários para nos estudarem. Mas em geral, os times do Rio são muito fortes, jogam há muito tempo. São altos, fortes, com bom biotipo para jogar o futebol americano. Espero um jogo duro, mesmo que a vitória ainda não garanta classificação. Para jogarmos os playoffs, precisamos vencer esse jogo e o próximo, contra o Captains”, projeta.
Já reconhecido pelos juiz-foranos, o JF Imperadores tem torcedores fieis, que são muito importantes para a equipe, segundo Magal. “Sempre estão cantando, apoiando, vibrando. Infelizmente temos que cobrar ingresso no Brasileiro. No Mineiro, não estávamos cobrando porque era incentivado pela lei do esporte, e a Federação ainda ajudava. Agora, é só a gente, então precisamos arcar com os custos dos jogos. Mesmo assim, esperamos que vá muita torcida. Tivemos a melhor média no Mineiro e pretendemos continuar com a torcida lotando os estádios”, declara o vice-presidente.
Dificuldade financeira do JF Imperadores
Sem patrocínios para a disputa do Brasileiro D2, a solução adotada pelo JF Imperadores foi a de vender rifas para custear os gastos com as partidas. “Os atletas precisam vender. Não queríamos isso, mas estamos tendo que fazer. Um jogo custa muito caro. Tem arbitragem, aluguel do campo. A situação está complicada, mas somos batalhadores e continuamos em busca de patrocinadores”, confessa Magal.
Mesmo com as dificuldades, o vice-presidente elogia o foco dos atletas, que estão se esforçando na academia e nos treinos, segundo ele. “Parabenizo os jogadores pela dedicação. A diretoria está empenhada em fazer um projeto grandioso focando em um trabalho a longo prazo”, prevê.
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