Sem marcar há 4 jogos, Baeta precisa de reta final impecável por acesso

Técnico Nilson Corrêa lamenta ineficácia ofensiva; a três rodadas do fim do Módulo II, Tupynambás tem cinco pontos a menos que o vice-líder Betim


Por Bruno Kaehler

18/07/2022 às 17h14

Há menos de um mês, em 26 de junho, o Tupynambás goleava o Varginha fora de casa por 4 a 1, assumia a liderança do hexagonal final do Módulo II do Campeonato Mineiro e se preparava para encarar o lanterna Boa Esporte em casa. O cenário que era promissor, no entanto, ficou apenas nas projeções. De lá para cá, o Baeta fez quatro jogos, perdeu três por 1 a 0 e empatou outro sem gols. A queda na eficácia ofensiva do Leão do Poço Rico foi também de posição, com a penúltima colocação e o consequente distanciamento do acesso.

Após o revés diante do lanterna Boa Esporte na última sexta-feira (15) e os resultados da rodada, o Tupynambás se manteve com sete pontos na tabela, mas agora com cinco a menos que o Betim, segundo colocado e primeiro time na zona de acesso – o líder é o Ipatinga com 13 pontos.

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Até o fim da competição, restam apenas três rodadas, sendo as duas últimas contra líder e vice, o que reforça a necessidade de uma campanha de 100% de aproveitamento para que o time juiz-forano conquiste o acesso. Nesta quarta-feira (20), às 15h, o Baeta recebe o Varginha no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio, enquanto os dois primeiros colocados do hexagonal se enfrentam em Betim. Na segunda-feira (25), a equipe comandada por Nilson Corrêa volta a campo em visita ao Ipatinga, às 20h. Por fim, na rodada derradeira, o Betim é o adversário, em Juiz de Fora.

Com o atual cenário, o Tupynambás só pode chegar aos 16 pontos. Logo, além de vencer todas as partidas restantes, o Leão do Poço Rico ainda precisa secar os líderes.

Para o técnico Nilson Corrêa, é necessário se apegar às possibilidades matemáticas. “A derrota (para o Boa Esporte) torna nossa vida mais difícil, mas os números nos dizem que temos hipóteses. Vamos seguir lutando, trabalhando e tentar vencer os próximos jogos. Agora é ganhar e torcer por combinação de resultados. A vida segue, o sol vai nascer e amanhã é um novo dia. Precisamos honrar esse emblema da camisa que vestimos”.

‘Futebol é eficácia’

A falta de aproveitamento ofensivo do Baeta é o que mais tem incomodado Nilson Corrêa no Tupynambás e foi o principal ponto tocado pelo treinador em análise ao último revés.

“É a terceira derrota consecutiva, mas acho que fizemos um primeiro tempo muito bom e poderíamos ter vencido o jogo nessa etapa pela posse de bola que tivemos, oportunidades de gol, que falhamos, com bola na trave. O adversário jogou, mais uma vez, por uma bola, e hoje conseguiu achar ela. Voltamos a ter chances no segundo tempo, mas não conseguimos empatar. Essa tem sido nossa saga nos últimos jogos.  Foi a derrota onde melhor conseguimos jogar. Mas não fomos eficazes e futebol é eficácia. Não adianta criar inúmeras oportunidades se não converter em gols”, analisou.

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