Colégio João XXIII tem queda de frequência após ameaças de massacre

Na última semana, bilhetes direcionados à direção da instituição ameaçaram massacre nesta quinta


Por Gabriel Silva

19/05/2022 às 11h59

O Colégio João XXIII confirmou que houve queda na frequência de presença de alunos da instituição desde que as ameaças de massacre vieram à tona na última semana. A instituição, via assessoria, diz que a diminuição não foi quantificada. Desde então, a segurança do colégio foi reforçada com o apoio da Polícia Militar e da Universidade de Juiz de Fora (UFJF).

Em contato, o Colégio João XXIII afirma que não houve nenhum incidente no local desde que as ameaças surgiram. Um deles, aliás, alertava para eventuais massacres na unidade nesta quinta-feira (19). Por outro lado, a instituição diz ter feito “um trabalho pedagógico de conscientização sobre a origem do problema com os alunos e famílias que optaram por não frequentar o Colégio neste período”.

PUBLICIDADE

Sobre a segurança do local, o Colégio garante que a Polícia Militar foi acionada e está fazendo plantão nos horários de entrada e saída de alunos. Além disso, um segurança da UFJF faz plantão dentro da instituição, “além das medidas pedagógicas que foram adotadas para conscientização dos alunos e das famílias em relação a essa questão que, muito mais do que segurança, é uma questão social”.

Ameaças causaram apreensão no Colégio João XXIII

A circulação de bilhetes com ameaças de massacre no Colégio João XXIII foi admitida pela instituição em comunicado publicado na última quinta-feira (12). Na ocasião, a direção lembrou que esse tipo de situação acontece em várias escolas do país.

Um dos casos relatados pela comunidade estudantil diz respeito a uma aluna que teria recebido uma carta do lado de fora do colégio. Um rapaz de capuz supostamente entregou o recado e pediu para que a menina levasse à direção.

No comunicado, a direção do João XXIII solicitou cautela aos pais e responsáveis. “Pedimos que nos ajudem para que essa situação não nos paralise e que não ganhe proporções que, ao invés de ajudar, espalham o medo e empoderam os que estão, de maneira irresponsável, espalhando o pânico e promovendo ameaças.” Por fim, a instituição ressaltou que não compactua com esse tipo de comportamento. “Estamos atentos e tomando todas as medidas e cuidados necessários para preservar a segurança de todos os nossos alunos e colaboradores”.

O conteúdo continua após o anúncio

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.