JF Vôlei tenta deixar a lanterna da Superliga B contra o Vôlei Futuro

Diretor pede que atletas joguem sem peso e de forma arrojada; duelo é no sábado, às 19h, na UniAcademia


Por Bruno Kaehler

11/02/2022 às 07h00

O JF Vôlei atua pela 4ª rodada da Superliga B Masculina com objetivos claros: vencer, deixar a lanterna da competição e, principalmente, melhorar a produção coletiva. Para isto, o diretor da equipe, Maurício Bara, pede que o jovem elenco se concentre unicamente no compromisso diante do Vôlei Futuro neste sábado (12), às 19h, no Ginásio da UniAcademia, e deixe que qualquer tipo de pressão que possa existir seja destinado à cúpula da agremiação juiz-forana. O duelo não terá a presença de público.

O time local, de média de idade pouco superior a 20 anos, tem apenas 2 pontos na tabela, enquanto os visitantes somam 5, com duas vitórias em três partidas, na quinta colocação. “Já vivemos situações como essa. A diferença é que é um grupo mais jovem e muitos estão vivendo isso pela primeira vez. Mas qualquer peso que existir é nosso, meu principalmente. Não é deles. E que a gente separe muito bem o que aconteceu do ano passado (título invicto) pra este, que é uma nova história, uma outra construção”, afirma Bara à Tribuna.

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Para isto, Bara usa a experiência de mais de dez anos de voleibol profissional no sentido de orientar que todos os integrantes do projeto destinem a energia prioritariamente na evolução do time do JF Vôlei e, depois, pensem nos oponentes. “Tenho falado muito com o Daniel (Schimitz, técnico) que devemos nos preocupar com a nossa equipe em primeiro lugar. Tenho certeza que se sacarmos bem e tivermos um bom sistema ofensivo de ataque, carregamos o jogo para brigar pela vitória. Não estou dizendo que vamos ganhar, até porque tem um adversário do outro lado que vai estar buscando a mesma coisa. Mas ter a certeza de que fazemos nosso sistema bem feito é a grande situação momentânea. Temos que olhar para nossa rede e realizar um bom jogo.”

Somado a isto, o diretor espera ver ainda mais da vitalidade do jovem grupo formado. “Temos que ter calma, estão vivendo a competição agora, e tirar o peso deles. Jovens têm que jogar de maneira arrojada, corajosa. E que possam demonstrar em quadra tudo isso em busca de resultados, até a última bola”, pede Bara.

Três rodadas e nenhum invicto

Um componente que minimiza a colocação do JF Vôlei neste momento é o nivelamento das equipes neste início de temporada. “A competição está muito equilibrada, os últimos resultados demonstraram isso. Araucária era líder e perdeu pro Fortaleza, que estava em último lugar naquele momento. Suzano, que tem o maior investimento dessa Superliga e as melhores peças individuais, perdeu para o Minas, que por sua vez tinha sido derrotado pra gente e para o Praia. A tônica dessa edição é um grande equilíbrio”, explica Bara.

Maior prova do equilíbrio citado está na classificação. Em apenas três rodadas já não existe uma equipe sequer que ostente uma invencibilidade. A diferença do JF Vôlei, último lugar, para o líder Niterói é de 4 pontos. “Você pega o Botafogo e Blumenau no outro ano e todos esses times estavam invictos neste momento, passaram muito tempo sem perder. É essa a tônica da competição. Nas nossas derrotas, quatro sets foram por diferenças mínimas. Temos que saber lidar com essa situação também, uma hora a bola vai cair pro nosso lado. O grupo é jovem, mas de muita qualidade. São bons garotos em termos de voleibol e pessoalmente também. É uma situação natural, sabíamos que poderia acontecer isso e nos preparamos. Vamos com tudo pra esse jogo do Vôlei Futuro pra ficarmos embolados na tabela”, idealiza Bara

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Tópicos: jf vôlei

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