Suspeito de furtos de veículos em JF é preso em shopping de BH
Contra o homem havia três mandados de prisão pelos crimes de organização criminosa, porte de arma, receptação, furto e lavagem de dinheiro
Um homem, de 42 anos, foi preso pela Polícia Civil, na última sexta-feira (28), em um shopping de Belo Horizonte, suspeito de envolvimento em furto, receptação, desmanche e clonagem de veículos. Ele era considerado foragido da Justiça desde maio de 2020. Contra ele havia três mandados de prisão, inclusive da comarca de Juiz de Fora, pelos crimes de organização criminosa, porte de arma, receptação, furto e lavagem de dinheiro.
Os mandados foram expedidos em razão da operação Centralina, deflagrada em Juiz de Fora em julho de 2020, quando a Polícia Civil desarticulou um esquema de furtos de veículos que acontecia na região central da cidade, principalmente nos bairros Santa Helena, Paineiras e Granbery.
“De acordo com as investigações, o homem é suspeito de integrar uma organização criminosa e já havia sido preso por envolvimento em diversos furtos a veículos na região do Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Região Metropolitana”, informou a Polícia Civil.
Na época da operação Centralina, a delegada Camila Miller explicou como o grupo criminoso agia. “Eles cometiam os crimes na área central e, posteriormente, mantinham esses produtos de furtos ‘esfriando’ na própria cidade de Juiz de Fora ou em localidades vizinhas, como Matias Barbosa. Em seguida, buscavam o automóvel e levavam o veículo até Barbacena, caminho que, em regra, seria feito.” Ainda segundo ela, as apurações indicaram que essa seria uma das maiores quadrilhas de furtos de veículos que estaria atuando em Minas Gerais.
A manobra de 2020 resultou no cumprimento de mandados de prisão contra dois suspeitos de integrarem a organização criminosa, que já se encontravam detidos no sistema prisional. Também foram cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, que resultaram na apreensão de 13 veículos e de diversas peças automotivas.
O suspeito capturado na última sexta foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanece à disposição da Justiça. A ação foi realizada pela 1ª Delegacia de Nova Lima, 2ª Delegacia de Sabará e Agência de Inteligência do 4º Departamento de Polícia Civil de Juiz de Fora.
