TJD pune Guarani, e Aymorés se salva de rebaixamento no Módulo II do Mineiro

Clube de Divinópolis perdeu três pontos por exceder o limite de atletas inscritos na competição


Por Gabriel Silva

23/11/2021 às 11h03

O Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) decidiu, na noite de segunda-feira (22), punir o Guarani de Divinópolis com a perda de três pontos na tabela do Módulo II do Campeonato Mineiro. Com o decréscimo, a equipe cai cinco posições na classificação final do certame, que teve o calendário encerrado em outubro, é rebaixada e salva o Aymorés, de Ubá, do descenso. A decisão ainda cabe recurso no pleno do TJD-MG.

O processo começou a tramitar pelo Tribunal após o Aymorés denunciar a inscrição, por parte do Guarani, de um jogador a mais do que o permitido no regulamento do Módulo II. Conforme o artigo 18 do Regulamento Específico da Competição (REC), cada equipe poderia inscrever até 30 atletas na competição. A equipe de Divinópolis teria, então, inscrito 31 atletas até o final da participação do clube no estadual.

PUBLICIDADE

De acordo com o artigo 214 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (STJD), a equipe deveria sofrer a “perda do número máximo de pontos atribuídos a uma vitória no regulamento da competição (ou seja, três pontos) independentemente do resultado da partida”.

No julgamento de segunda-feira, por três votos a zero, ficou decidida a retirada de três pontos do Guarani, além de multa de R$ 400. Na tabela do Módulo II, a equipe de Divinópolis ficou na sexta posição, com 13 pontos. O Aymorés, primeiro na zona de rebaixamento, encerrou a participação com 11 pontos conquistados. Com a decisão do TJD-MG, se confirmada em segunda instância, o Guarani será rebaixado com dez pontos, na 11ª posição, e o clube ubaense ficará uma posição imediatamente acima.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.