Campos ideológicos vivem uma quarta-feira de embate interno

Por Paulo Cesar Magella

13/10/2021 às 19h45 - Atualizada 13/10/2021 às 18h48

A quarta-feira foi pródiga em embates políticos sob uma perspectiva particular, pois os envolvidos, de certo modo, são do mesmo campo. Pela manhã, o ex-ministro Ciro Gomes, ao participar de um podcast do Estadão, disse que o ex-presidente Lula conspirou pelo impeachment da então presidente da República Dilma Rousseff. Para dar base ao seu raciocínio disse que o ex-presidente se aliou a dois próceres do MDB, Renan Calheiros e Eunício Oliveira, que votaram pelo impeachment. A ex-presidente, pelas redes sociais, disse que Ciro mente e que continua com um discurso que não o tira da casa de um dígito nas pesquisas. Como era de se esperar, Ciro, também pela web, reagiu: nunca vi ninguém tão incompetente, inapetente e presunçosa. O candidato pelo PDT já se convenceu que em hipótese alguma terá o apoio do PT.

Ministro vira alvo de Roberto Jefferson

Já no campo da direita, depois de o pastor Silas Malafaia ter criticado o ministro Ciro Nogueira, por não estar, segundo ele, empenhado na aprovação do advogado André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal, por indicação do presidente Jair Bolsonaro, nessa quarta-feira foi o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, ora preso, dizer numa carta que o ministro é o príncipe das trevas. O advogado encontra problemas no presidente da Comissão de Constituição e Justiça, David Alcolumbre, que se recusa a marcar a data para a sabatina do candidato. O presidente do Congresso, senador Rodrigo Pacheco, entrou no circuito e destacou que a reunião deve ocorrer na semana que vem.

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