Pelos táxis

Por Paulo Cesar Magella

24/08/2021 às 07h00 - Atualizada 23/08/2021 às 22h19

Já está tramitando nas comissões técnicas da Câmara Municipal um projeto de autoria do vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal) que estabelece a forma de pagamento das Outorgas de Permissão de Táxi resultantes da Concorrência Pública nº 007/2014 – Settra, do Processo Administrativo nº 9483/2014. O PL permite que as parcelas da concessão sejam pagas em valores mais acessíveis para os taxistas, podendo ser quitadas por meio de prestações quadrimestrais, no valor de R$ 1.000,00 (mil reais) cada uma, ou mensais, no valor de R$ 250 cada uma. Em princípio, o pagamento dessas outorgas foi fixado em R$ 20 mil pagos em dez parcelas quadrimestrais no valor de R$ 2 mil cada uma, sendo a primeira parcela paga até 12 meses após a data de apresentação do veículo.

CPI da Cemig

A Comissão Parlamentar de Inquérito, instalada na Assembleia para apurar supostas irregularidades na Cemig, voltou a se reunir nesta segunda-feira para ouvir dois depoimentos. Na condição de investigada, a advogada Cláudia Campos Faria permaneceu em silêncio. Ela tinha sido convocada para esclarecer as contratações diretas de empresas de headhunters, especializada na seleção de executivos no mercado. Por sua vez, como testemunha, o ex-gerente de Compras de Materiais e Serviços da Cemig Leandro Corrêa de Castro abordou as contratações diretas realizadas pela empresa no período investigado, que começou em 2019.

PUBLICIDADE

Carta, não

Embora não se coloque como um aliado do presidente Jair Bolsonaro, preferindo dizer que quer ficar distante das intrigas políticas, o governador de Minas, Romeu Zema (Novo), ao lado do goiano Ronaldo Caiado (DEM) e do catarinense Carlos Moisés (PSL), trabalhou para a não elaboração de uma carta questionando as ações do presidente. Há tempos, o governador tem evitado essa bola dividida, argumentando ser um jogo político do qual não gostaria de fazer parte. De acordo com o colunista Bernardo de Mello Franco, de O Globo, a versão original havia sido redigida pelo governador Wellington Dias (PT-PI) e contava com apoio dos presidenciáveis João Doria (PSDB-SP) e Eduardo Leite (PSDB-RS).

Terceira via

O ex-ministro e ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (PSD) já começa a cumprir o roteiro político que ele mesmo traçou para implementar a terceira via. Ele lançou o nome do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, à Presidência da República. Ele tem argumentando que o parlamentar mineiro, a despeito de cumprir o seu primeiro mandato no Senado, tem as credenciais necessárias para tornar-se a terceira via, ora polarizada entre o presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula. Pacheco também tem se movido. São cada vez mais frequentes os seus discursos contra o radicalismo. Sua postura pode levá-lo a trocar de partido, deixando o DEM para se filiar ao PS.

Paulo Cesar Magella

Paulo Cesar Magella

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade pelo seu conteúdo é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir postagens que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.



Leia também