Volkswagen são os que mais encarecem, e T-Cross encosta no Taos

Carros mais vendidos do Brasil têm passado por aumentos constantes na tabela


Por Agência Estado

14/07/2021 às 22h07

Versão de topo de linha do T-Cross já chega ao preço de R$ 155.980 (Foto: Divulgação)

O valor de alguns dos carros mais vendidos do Brasil tem disparado durante a pandemia. Pois as altas continuam e a Volkswagen é a marca cujos modelos mais encareceram em 2021. No início de julho, a tabela voltou a ser reajustada para cima e, com isso, a versão de topo, Highline, do T-Cross, chega a R$ 155.980. Ou seja, o preço do SUV compacto com todos os opcionais é R$ 395 maior que o da configuração de entrada, Comfortline, do médio Taos, que parte de R$ 155.585.

Seja como for, é importante lembrar que os dois SUVs têm o mesmo trem de força. Ou seja, motor 1.4 turbo flexível de até 150 cv de potência e 25,5 mkgf de torque, e câmbio automático de seis marchas.

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Para referência, a versão de entrada, Sense, tem preço sugerido de R$ 92.990. Porém, essa opção tem acabamento bem mais simples, além de motor “menor”. Trata-se do 1.0 flexível, com turbo, de até 128 cv.

De todo modo, os preços de todas as outras versões tiveram reajuste. Com câmbio automático, a 200 TSI agora tem tabela inicial de R$ 114.450 (R$ 1.660 de alta). A da Comfortline subiu R$ 1.900, para R$ 129.290. Já o preço inicial da Highline subiu de R$ 2.060 e agora começa em R$ 138.950 (sem opcionais).

Chama a atenção o preço do Nivus, que passou de R$ 85.890 no ano passado para R$ 100.050. Ou seja, a alta no período foi de 16,5%, ou R$ 14.160. Essa é a tabela da versão de entrada, Comfortline. A de topo, Highline, começa em R$ 114.650. Em ambas o motor é o 1.4 flexível de 150 cv.

Quem quiser o Nivus ‘completão’, da versão mais equipada e com todos os opcionais, terá de desembolsar R$ 117.310. Vale salientar que nada mudou nesses carros. Trata-se, portanto, de aumento real de preço.

Segundo o consultor da ADK Automotive, Paulo Garbossa, os reajustes não estão ligados apenas à alta do dólar. “Tem a inflação, alta da taxa Selic… Está tudo subindo, e isso influencia no custo final do produto. É um somatório de fatores ”

O especialista pondera que o problema é que os salários e a renda não sobem na mesma proporção e velocidade. Além disso, há forte pressão nos preços por causa da alta nos insumos.

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Sobretudo do aço, um dos principais materiais utilizados na produção de veículos. Também estão em viés de grande alta os preços de produtos como alumínio e plástico. Bem como de componentes, como pneus.

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