Audiência Pública discute o futuro do Museu Mariano Procópio

Por Paulo Cesar Magella

24/06/2021 às 20h00 - Atualizada 24/06/2021 às 19h20

A Câmara começa a discutir mensagem do Executivo em que trata da reestruturação do Museu Mariano Procópio. Durante audiência pública, na tarde dessa quinta-feira, ficou claro que a principal divergência passa pela indicação do diretor, uma vez que o Conselho de Amigos rejeita a proposta de se criar um superintendente, que efetuaria a gestão e um representante do grupo – por meio de lista tríplice – que seria o curador. A audiência foi o primeiro passo para se buscar o entendimento, pois todos consideram a necessidade de modernização da instituição e, sobretudo, concluir as obras que a fecharam há mais de uma década. Mas até mesmo na divergência houve consenso, isto é, todos defenderam que pontos distintos são importantes para o avanço na própria história.

Promotor az advertência sobre documento de doação

Se prevalecer o impasse, não está descartada a possibilidade de judicialização, pois o Conselho de Amigos, como deixou claro seu presidente, Carlos Eduardo Paleta, mantém o entendimento de manter o modelo de escolha. E a surpresa foi a posição do Ministério Público. Ao participar da audiência, o promotor Alex Santiago advertiu que há problemas em mudar o modelo, sob o risco de reversão da doação. “O MP entende que há limites na discussão, que se encerram na vontade do doador”. Ele questionou os termos da mensagem que estabelece um superintendente e um curador. No seu entendimento, o curador, a ser indicado pelo Conselho de Amigos, seria uma espécie de rainha da Inglaterra, enquanto o superintendente seria o primeiro ministro. Alex Santiago observou, porém, que o Conselho não pode ser uma confraria. “Ele tem que ter a responsabilidade de bem administrar, para o engrandecimento do Museu e não o seu empobrecimento.

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