Aulus e Xandinho vencem a “Champions” de Futevôlei, que soma mais de 300 mil acessos na web

Nova competição da modalidade pelo Gonzagão reuniu 28 duplas da região com transmissões ao vivo nas redes sociais


Por Bruno Kaehler

08/06/2021 às 18h17- Atualizada 09/06/2021 às 12h52

Aulus ataca com shark durante a decisão (Foto: Ricardo Dedé Mello)

A dupla Aulus e Xandinho, representando o Borussia Dortmund, foi a grande campeã da primeira edição da “Champions League” do Gonzagão, torneio de futevôlei disputado em Juiz de Fora que reuniu grande parte dos melhores atletas da modalidade não apenas do município, como da região. Os vencedores bateram a Juventus, de Lucão e Resende, na final, no último fim de semana, por 2 sets a 0. O terceiro lugar ficou com Tikin e Caio, do PSG.

Referência em Minas e competidor de importantes torneios do país, Aulus, também professor de futevôlei, destacou o nível técnico de toda a competição integrada por 56 atletas. “A Champions foi bastante parelha, com o nível das duplas bem similar. À medida que os anos vão passando, a galera tem evoluído e acho que foi o melhor torneio do Gonzagão. Tinha muita gente nova disputando, mas já treinados das escolinhas, com uma bagagem legal, o que mostra a evolução do esporte na cidade, um ponto positivo”, destaca.

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Seu parceiro, Xandinho, 37 anos, praticante de futevôlei desde 2015, também exaltou a experiência. “Foi a competição do mais alto nível que já teve aqui no Gonzagão. Teve dupla do Rio, de Barbacena, gente que veio de Macaé, de Piúma. Nós começamos até mal, mas classificamos. E na final ganhamos jogando demais”, recorda, comemorando o feito. “É um sonho ganhar um torneio desse nível. Eu sei que estava bem por ter o Aulus comigo, mas, pelas duplas que estavam jogando, foi muito difícil. Teve parceria até de dois professores, muita gente de qualidade mesmo.”

Apesar de se conhecerem e baterem peladas juntos, Xandinho conta que não houve preparação para o torneio e não mediu elogios à dupla. “O Aulus é o melhor de JF, um monstro. Tem uma força física impressionante, a rede tem 2,20m e ele consegue passar com o pé, no shark, sem dar impulso direito. Mas deixei pra jogar com ele pra valer mesmo só na hora porque ele reclama muito”, brinca.

Sobre a decisão, Aulus elogiou os adversários, mas ressaltou ter conseguido, ao lado de Xandinho, imprimir o ritmo desejado. “A gente já estava muito bem preparado, tanto fisicamente quanto psicologicamente. Conseguimos impor nosso ritmo em todos os jogos da etapa final, o que fez a gente conseguir ganhar as quartas e a semifinal por 2 a 0, jogando menos partidas e chegando com uma condição física um pouco melhor. O Lucão já joga há um pouco mais de tempo, enquanto o Resende é relativamente novo no esporte, joga há uns dois anos, mas que vem em ascensão, muito bom jogador. Conseguimos começar forte, não ficamos atrás do placar em nenhum momento, o que facilita o nosso jogo, e chegamos na vitória por 2 a 0.”

Xandinho em ação pelo Borussia na final da Champions do Gonzagão (Foto: Ricardo Dedé Mello)

Cuidados por completo e sucesso de audiência

“Todo mundo tomou cuidado, o Marquinho (organizador) não deixou ter aglomeração e não teve nenhum caso de Covid”, assegura Xandinho, questionado sobre a cautela em função da pandemia.

Além disso, os números de audiência divulgados chamam atenção. Em cerca de duas semanas de jogos transmitidos pelas redes sociais para todo o mundo, a organização da Champions do Gonzagão contabilizou 320 mil visualizações de conteúdos do torneio, com mais de 75 mil acessos aos jogos nas transmissões ao vivo, sendo 18 mil apenas no dia da final.

Aulus reforça que manteve os cuidados com a saúde, física e mental, pelo sucesso no torneio, também importante em preparações para competições fora da cidade. “Jogar qualquer torneio, ainda mais chegando na final e sendo campeão, serve bastante de preparação para as competições. O psicológico e a parte física precisam ser trabalhados. Quanto mais passarmos por aquela tensão de final de campeonato, melhor”, conta.

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