Procon-JF divulga pesquisa sobre supermercados

Consumidores se queixaram dos protocolos de segurança contra a Covid-19, além da falta álcool em gel para higienizar as mãos e descaso com a limpeza geral


Por Tribuna

23/05/2021 às 07h00

A Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon/JF) da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF) realizou pesquisa em que avalia o nível de satisfação da população em relação aos serviços prestados na cidade. Além disso, o órgão também se inteirou sobre eventuais problemas enfrentados nesses locais.

No mês de abril, 270 consumidores participaram da pesquisa e responderam a 13 perguntas que tratam sobre os serviços prestados, a qualidade dos produtos oferecidos e as adequações sanitárias aos protocolos relativos à Covid-19. Ao responderem o questionário, a maioria dos consumidores avaliou os serviços como “satisfatório” e “médio de satisfação”, enquanto um quantitativo bem inferior considerou “insatisfatório”.

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Entretanto, os consumidores relataram outras insatisfações, das quais se destacaram: a ausência de funcionários disponíveis para tirar dúvidas e o fato de alguns estabelecimentos não aceitarem o cartão alimentação como forma de pagamento, além de ofertas finalizadas antes da chegada dos produtos.

A ausência de profissional para sanar dúvidas foi uma das queixas dos clientes (Foto: Fernando Priamo)

Protocolos

Houve participantes que também se queixaram dos protocolos de segurança contra a Covid-19, indicando que não eram suficientes. As reclamações também foram direcionadas a falta álcool em gel para higienizar as mãos e ao descaso com a limpeza geral. Foram citadas, com menor frequência, outras adversidades em relação aos produtos vendidos, como verduras consideradas ruins, com preço elevado, assim como carnes e produtos estragados em promoção.

Outro aspecto destacado na pesquisa foi com relação às “filas e rapidez dos caixas”. Cerca de 50% (135) dos consumidores avaliaram este quesito como satisfatório. No entanto, os clientes que declararam nível “médio de satisfação” e “insatisfatório” representam, conjuntamente, um total de 50% (135).

Segundo o superintendente do Procon/JF, Eduardo Floriano, as ponderações feitas pelos clientes exigem análise, para que a saúde e a segurança do consumidor sejam preservadas. Floriano ainda ressalta que, caso sejam observadas irregularidades com a higienização geral do estabelecimento e qualidade dos produtos, o consumidor deve entrar em contato com o Procon/JF para formalizar denúncia.

O superintendente reitera que os cuidados no momento atual são imprescindíveis. “O consumidor tem pleno direito ao atendimento de acordo com os protocolos de segurança contra a Covid-19. Caso a população verifique descumprimento das regras, deve registrar o ocorrido e denunciar ao Procon. Se o fato for recorrente, o Procon mobilizará a equipe da Fiscalização pela Vida, para que haja devida vistoria no estabelecimento.”

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A pesquisa completa pode ser conferida no site www.pjf.mg.gov.br

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