JF Vôlei enfrenta o Aeroclube e pode garantir retorno à Superliga A

Após vitória na ida, em Natal (RN), equipe juiz-forana pode confirmar vagas na elite do vôlei e na final da Superliga B com novo triunfo nesta terça


Por Bruno Kaehler

12/04/2021 às 20h53

O jogo mais importante da temporada do JF Vôlei acontece nesta terça-feira (13), às 16h, no Ginásio do Riacho, em Contagem (MG). Após hiato de três temporadas, a equipe juiz-forana pode carimbar seu retorno à primeira divisão do vôlei nacional se vencer o Aeroclube pela partida de volta das semifinais da Superliga B. Isto porque no jogo de ida, o time comandado pelo técnico Marcos Henrique do Nascimento venceu o adversário potiguar, do levantador Marlon e companhia, no tie-break, em Natal (RN).

A partida será transmitida on-line e a Tribuna irá acompanhar o duelo com resultado divulgado logo após o término. Em caso de vitória do Aero, igualando o confronto, uma terceira partida acontece na quarta-feira (14), novamente às 16h e em Contagem, definindo qual equipe se junta ao Brasília Vôlei na decisão do torneio e na primeira divisão do vôlei na temporada 2021/2022. O time candango passou na semifinal pelo Anápolis (GO) no fim de semana.

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Entre os destaques do embate do último sábado (10) está o líbero Dayan Barros. O atleta de 24 anos, que vive sua primeira temporada em Juiz de Fora, destacou o controle mental do grupo para os momentos decisivos do primeiro duelo, com a virada e vitória conquistadas após oscilação do grupo. “Foi uma grande partida, tinha uma ótima equipe do outro lado também e sabíamos que seria assim por se tratar de uma semifinal e ter muita coisa em jogo. Particularmente, eu sabia que o controle emocional seria um fator decisivo. Oscilamos, mas acho que no tie-break conseguimos controlar a ansiedade e graças a Deus saímos com a vitória”, analisou o defensor Dayan.

Depois de uma partida intensa sem o preparo ideal, já que o JF Vôlei passou quase um mês sem poder treinar pelas restrições no estado devido ao combate à Covid-19, o elenco descansou no domingo (11) e, nesta segunda, voltou aos estudos. “Foi uma partida muito desgastante, de cinco sets jogados, e em um ginásio muito quente também. Tivemos uma viagem muito cansativa retornando. Priorizamos o descanso num primeiro momento, mas hoje (segunda) já estudamos essa partida de sábado pra ajustar alguns detalhes, saber onde temos que melhorar. E com certeza será outro encontro muito acirrado. Acho que a série está aberta, o Aero tem uma equipe muito qualificada e acredito que vai ser um bom jogo. Precisamos estar preparados pra isso”, conta o líbero juiz-forano.

Se o técnico Marcão optar por iniciar o jogo com o mesmo time que começou a partida no sábado, o JF Vôlei terá o oposto Paolinetti, o levantador Gustavo, os centrais Bruno e Pilan, além de Viller e Celestino nas pontas, com Dayan de líbero. Outra opção, usada durante a ida, é levar Celestino para a saída de rede e promover a entrada de Thiago na vaga de Paolinetti.

“Resultados não vieram ao acaso”

O JF Vôlei faz campanha histórica, independentemente do resultado das semifinais. Até o jogo de hoje, o elenco atual registra a melhor performance da história do clube no vôlei profissional, com dez vitórias em dez partidas realizadas na temporada da Superliga B. Questionado sobre a quais fatos Dayan credita este desempenho, o líbero destacou a força coletiva.

“Sem dúvidas (credito) ao grupo e, quando eu digo o grupo, falo no contexto geral, não só aos atletas. A comissão técnica tem trabalhado demais, passando tudo mastigado pra gente. Além da postura da equipe. Desde o começo do campeonato a gente se comprometeu a entrar em cada jogo como se fosse uma final. Esses resultados são reflexo disso, não vieram ao acaso. Temos trabalhado bastante por isso”, reforça.

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JF Vôlei e Aero se enfrentaram duas vezes nesta Superliga B, todas em Natal. Em ambas o time juiz-forano se saiu vencedor – na primeira fase o triunfo veio ainda na 2ª rodada, por 3 sets a 1. O time local não atua em Juiz de Fora por negativa da UFJF quanto à utilização de seu ginásio, bem como a falta de um outro local para realizar as partidas e, mais recentemente, às restrições por conta da pandemia.

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