Câmara protesta por agressão a vereadora

Por Paulo Cesar Magella

10/03/2021 às 19h17 - Atualizada 10/03/2021 às 19h46

A Câmara Municipal emitiu nota no final da tarde em protesto contra a agressão sofrida pela vereadora Laiz Perrrut, quando esta saía de uma audiência na Prefeitura e dirigia-se a seu carro no estacionamento, quando encontrou um grupo protestando contra o lockdown. Pelas redes sociais, ela disse que ainda tentou dialogar, mas não conseguiu. Na nota, o Legislativo questiona a atitude dos manifestantes: “A Câmara Municipal de Juiz de Fora (CMJF) repudia com veemência a agressão sofrida pela vereadora Laiz Perrut, em exercício de seu mandato, na tarde desta quarta-feira, 10, na sede da Prefeitura. Ao se manifestarem com palavras de baixo calão à vereadora, cercarem e baterem em seu carro, impedindo-o de sair do prédio, parte daqueles que cobravam mais transparência e participação nas decisões do Executivo deram um grave exemplo oposto, de intolerância e agressividade, que não pode passar em branco. A CMJF reforça que o caso deve ser apurado, e os responsáveis punidos. Na política sempre há o espaço para o debate e o contraditório. A própria Casa do Povo faz esse papel, mas sempre dentro da civilidade e do respeito – virtudes inerentes à Democracia”, diz o documento.

Manifestantes dão outra versão para o episódio

Manifestantes que estavam presentes no momento em que a vereadora Laiz Perrut saia da Prefeitura também deram a sua versão para o episódio. Um deles destacou que “temos cem testemunhas, inclusive de um vereador, que como eu estava presente. Você – referindo-se à vereadora – saiu da Prefeitura no meio do protesto. Virou as costas para o protesto de moradores de Juiz de Fora. Foi reconhecida saindo de fininho. Te chamaram no microfone para dar sua opinião. você ignorou, foi ao carro. O povo levou a caixa de som até você para ouvir sua opinião, mas você não quis dar a opinião, queira ir embora”. Em nota à redação, o manifestante destacou, ainda, que no momento da saída do carroa vereadora teria acelerado sobre os manifestantes. “Um deles para não ser atropelado bateu a mão no carro desesperado pedindo calma que ia sair”.

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