Fala quem sabe: Dia Internacional da Mulher: poder e respeito

Fala quem sabe

Dia Internacional da Mulher: poder e respeito

Em comemoração ao Dia da Mulher, venho homenagear a todas, com esta pequena reflexão visando a contribuir para uma percepção lúcida sobre a realidade da mulher, principalmente, no nosso país. Sabemos que a formação de várias sociedades, incluída a nossa, histórica e culturalmente, relegou um status de igualdade e equidade a nós mulheres.

Entretanto, barreiras que nos distanciaram da igualdade de direitos foram sendo quebradas com muitas lutas, geração após geração. Mesmo assim, a jornada ainda é longa, pois, ainda estamos na evolução de velhas pautas para uma realidade respeitosa, humana e justa em relação às mulheres.

A mulher é o poder: com as características de sensibilidade aflorada, inteligência emocional e intelectual, versatilidade no desenvolvimento de vários papéis, ela ocupa cada vez mais espaços na sociedade e no mundo do trabalho. Porém, acumulou tudo isso com as atribuições domésticas, familiares, de cuidados com os filhos e com os familiares em geral, algo que deveria ser colaborativo, sem diferenciação entre os gêneros. Porém, a realidade mais acentuada é que essa sobrecarga tem trazido adoecimento, impactando a qualidade de vida da mulher. Dividir papéis é uma questão de respeito à saúde física e mental das mulheres.

É bom refletir que caso as mulheres não tivessem ido à luta para estudar, trabalhar, ter uma função que extrapolasse os muros do lar, como seria drástico não termos o número suficiente de profissionais de todas as áreas, e, agora, principalmente, no contexto da demanda colossal da área da saúde.

Destaco a competência de muitas mães, para que os filhos não ficassem sem desenvolver as atividades de estudos remotos, e das mulheres na linha de frente no combate do coronavírus, das professoras, das profissionais da pesquisa das vacinas e de todas as trabalhadoras que se empenharam na pandemia. A mulher é o poder mais sublime que o mundo já conheceu! Parabéns a todas as mulheres!

(Neuza de Oliveira Marsicano é professora, cronista, atleta e leitora convidada)