Proteste orienta consumidor sobre aumento da gasolina

Especialista recomenda que motoristas fiquem atentos a variações muito elevadas


Por Luiza Sudré, estagiária sob supervisão da editora Fabíola Costa

07/03/2021 às 07h00

Na última terça-feira (2), os preços de gasolina, diesel e gás de cozinha voltaram a subir nas refinarias da Petrobras. De acordo com os dados divulgados pela estatal, o aumento da gasolina foi de 4,8%, o do diesel, 5%, e o gás de cozinha subiu 5,2% no início da cadeia. A Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor) ressalta a importância de que o consumidor saiba que o preço divulgado pela Petrobras é referente ao produto vendido diretamente às distribuidoras e não o que será cobrado nas bombas.

A Proteste esclarece que, até chegar ao consumidor final, o valor do combustível sofre acréscimos de impostos e outros tipos de custos. No entanto, isso não significa que o consumidor não deve ficar atento às cifras cobradas.

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Os postos de combustível estão na livre concorrência, ou seja, os comerciantes têm a liberdade para praticar valores de acordo com seus custos e perspectivas de lucro. Isso indica uma esperada oscilação de preços, sendo importante que o cliente fique atento em relação a variações muito elevadas.

De acordo com o diretor da Proteste, Henrique Liam, é recomendado que consumidores habituados a frequentar um posto de combustível verifiquem se o preço não vai será elevado de forma demasiada. “O consumidor tem o direito de fiscalizar o estabelecimento que frequenta para garantir que não será lesado. É preciso pedir a nota fiscal, comparar com outros postos e, se for o caso, denunciar o preço abusivo no site da ANP”, aconselha Liam.

No site da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), www.gov.br/anp/pt-br, é possível conferir o preço mínimo e máximo de cada região. “Se caso o valor cobrado no posto ultrapassar os valores divulgados pela ANP, o consumidor deve levar a sua denúncia até a agência”, explica Liam.

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