Demora pesou

Por Paulo Cesar Magella

27/01/2021 às 06h58 - Atualizada 26/01/2021 às 21h42

A decisão da prefeita Margarida Salomão de tirar Juiz de Fora do programa Minas Consciente foi avaliada em toda a sua extensão e depois de uma série de eventos. Na semana passada, quando começou o processo de vacinação, ela abordou a questão com o secretário estadual de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, quando este confirmou uma possível revisão do programa. Antes, porém, durante a visita do governador Romeu Zema, Margarida, em almoço, já teria defendido a reavaliação do projeto. Zema admitiu as mudanças, mas não anunciou qualquer medida. No fim de semana, em conversa com assessores, a prefeita considerou que a cidade não tinha condições de decidir diante da realidade conhecida. Por isso, já na manhã dessa segunda-feira, comunicou, em coletiva extraordinária à imprensa, a sua decisão.

Gestão própria

O presidente da Câmara, Juraci Scheffer, aplaudiu a decisão da prefeita Margarida Salomão de desligar a cidade do Minas Consciente. Na sua avaliação, Juiz de Fora nunca deveria ter entrado no programa do Governo do estado. “A cidade tem peculiaridades próprias, sendo responsável por toda a Zona da Mata. Juiz de Fora tem que assumir as suas decisões. Não podemos prescindir de nossas decisões. Infelizmente o Governo Almas terceirizou as decisões, e o nosso comércio está na situação difícil, engessado pelas decisões do Estado. É preciso não um Minas Consciente, mas uma Juiz de Fora consciente, porque a cidade é a capital da Zona da Mata. A Margarida está com um corpo técnico qualificado, além de ter ouvido os setores empresarial e científico. Mas temos que aumentar o número de leitos e fazer fiscalização conforme protocolos sanitários necessários, pois não precisamos do Governo do estado para fazer a nossa gestão”, destacou.

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