Diagnóstico nacional vai traçar perfil de consumidores

Estudo visa a auxiliar a atuação de órgãos de defesa do consumidor em diferentes níveis


Por Vívia Lima

11/10/2020 às 07h00

A fim de construir uma análise nacional para subsidiar e ampliar a eficácia das ações dos órgãos e entidades de defesa do consumidor, o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor, e a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), irão realizar um diagnóstico nacional do perfil do consumidor brasileiro. O projeto, elaborado pelo promotor de Justiça de Defesa do Consumidor de Belo Horizonte, Glauber Tatagiba, terá atuação em níveis estadual, regional e nacional. Além do Procon, demais promotores de Justiça de Defesa do Consumidor farão parte do diagnóstico.

A partir de pesquisa, o objetivo é organizar e estruturar os dados para construir uma análise nacional que oriente e revise ações e políticas já aplicadas. De acordo com o MP, o documento nacional será composto por diagnósticos regionais e por estados em três grandes blocos de informações. O primeiro diz respeito ao perfil e quantitativo dos consumidores que tiveram seus diretos violados (considerando diversas áreas: telefonia, bancos, etc.); o segundo se refere ao comportamento das empresas acionadas pelos consumidores e sua capacidade resolutiva; e, por fim, a percepção dos consumidores quanto à atuação do Ministério Público e dos demais órgãos de defesa do consumidor.

PUBLICIDADE

Para o promotor de Justiça Glauber Tatagiba, um projeto deste porte “é essencial para traçar as estratégias de atuação do Ministério Público e demais entidades com a finalidade de defesa do consumidor, identificando a porcentagem e o perfil de consumidores que foram vítimas de condutas abusivas, assim como a capacidade dos fornecedores de solucionarem tais demandas”.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.