Propaganda eleitoral não deve ter novidades, diz cientista politico

Por Paulo Cesar Magella

10/10/2020 às 10h00 - Atualizada 09/10/2020 às 16h47

O início da propaganda política, na última sexta-feira, foi o passo esperado pelos políticos para se apresentar aos eleitores, sobretudo àqueles que não têm acesso as redes sociais, para as quais migrou boa parte da campanha. Na avaliação do cientista político Raul Magalhães, “devemos esperar uma espécie de repetição daquelas formas consagradas na propaganda: música, vídeos e apelos sentimentais, uma vez que no Brasil ela muito pouco informativa. É mais uma tentativa de criar uma máquina publicitária ou a imagem do candidato. Por isso, ela se presta pouco ao que possamos dizer um exame real do que os candidatos vão fazer”.

Participar é necessário para ganhar visibilidade

De acordo com o cientista político nenhum candidato pode abrir mão da propaganda, abrindo mão dessa visibilidade e de inserir o seu material, pois a ausência também é julgada pelo eleitor”. Ele enfatiza que boa parte das apresentações se baseia em aparatos técnicos e na estética – o que distingue os candidatos -, embora o conteúdo, de forma geral, seja o que classifica de ordinariamente pobre. “Mas é fundamental para marcar a presença dos candidatos. Como não se discute política, a propaganda cumpre o seu papel mínimo de mostrá-los.

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