Campanha eleitoral começa em uma semana; veja perfil de postulante à PJF

Com 11 concorrentes, processo eleitoral tem marca recorde de candidatos na disputa e participação histórica das mulheres


Por Renato Salles

20/09/2020 às 07h00- Atualizada 21/09/2020 às 08h15

Onze concorrentes já estão alinhados, e o tiro de largada será dado daqui a uma semana. No próximo domingo, dia 27 de setembro, começa a campanha eleitoral na corrida em que o vencedor será alçado ao comando da Prefeitura de Juiz de Fora (PJF), na sucessão do prefeito Antônio Almas (PSDB). Antes de seu início para valer, a disputa já se mostra única e marcada por ineditismo.

A cidade terá, por exemplo, uma marca recorde de candidatos e de candidatas, já que, pela primeira vez, são cinco mulheres participando em um processo eleitoral como postulantes ao maior cargo político da cidade. A disputa conta ainda com a presença de concorrentes veteranos e novatos e de diferentes perfis ideológicos e geracionais, conforme o eleitor poderá observar nos perfis encaminhados pelas campanhas à Tribuna.

PUBLICIDADE

Temos, por exemplo, velhos conhecidos do eleitorado juiz-forano que voltarão a testar seus prestígios nas urnas. A deputada federal Margarida Salomão (PT), por exemplo, vai para sua quarta tentativa de chegar à PJF, após avançar ao segundo turno nas eleições de 2008, 2012 e 2016.

Margarida é uma das duas detentoras de mandato confirmada na disputa, uma vez que a deputada estadual Sheila Oliveira (PSL) se lança em sua primeira eleição majoritária, após ter tido votação recorde como candidata a vereadora há quatro anos e ter sido a deputada estadual mais votada em Juiz de Fora nas eleições 2018.

Contudo, não é apenas Margarida que voltará a tentar a Prefeitura. Outras duas candidaturas já disputaram o Executivo em eleições passadas. É o caso da professora e sindicalista Victória Mello (PSTU), candidata em 2012 e 2016; e do empresário Wilson Rezende (PSB), quarto colocado no último processo eleitoral. De resto, são oito estreantes na corrida pela Prefeitura.

É possível observar algumas curiosidades. Dos 11 candidatos, apenas quatro são naturais de Juiz de Fora: o engenheiro Eduardo Lucas (DC), o advogado Marcos Ribeiro (Rede), Margarida e Wilson. Marcos Ribeiro é o mais jovem e tem 34 anos; 48 anos a menos que o candidato de idade mais avançada, o general da reserva Marco Felício (PRTB), que tem 82 anos.

Além dos nomes já citados, também integram a lista de postulantes à Prefeitura o pastor Aloízio Penido (PTC); o servidor público federal Fernando Elioterio (PCdoB); a delegada licenciada da Polícia Civil Ione Barbosa (Republicanos); e a professora e sindicalista Lorene Figueiredo (PSOL).

Calendário

O prêmio ao final da corrida acirrada será ainda mais desafiador. O vencedor da contenda assumirá uma Prefeitura com dificuldades financeiras e todos os desafios de um cenário em que, ao que tudo indica, ainda viverá reflexos da atual pandemia da Covid-19, que já vitimou fatalmente quase 200 pessoas na cidade.

Com a campanha eleitoral iniciando no próximo domingo, ficará mais visível aos eleitores o calendário de um ano eleitoral um tanto quanto torto. Ao contrário do inicialmente previsto, a votação não acontecerá em outubro. Assim, o comparecimento dos eleitores às urnas acabou postergado para o dia 15 de novembro, no caso do primeiro turno. Caso haja a necessidade de incidência de um segundo turno, ele está marcado para o dia 29 de novembro. As mudanças foram provocadas, por óbvio, pela pandemia do coronavírus.

O conteúdo continua após o anúncio

 

perfil-candidatos-jfperfil-candidatos-jf1perfil-candidatos-jf2perfil-candidatos-jf3perfil-candidatos-jf4perfil-candidatos-jf5perfil-candidatos-jf6perfil-candidatos-jf7perfil-candidatos-jf8perfil-candidatos-jf9perfil-candidatos-jf10perfil-candidatos-jf11
<
>

Tópicos: eleições 2020

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.