Convenções partidárias só vão ocorrer no apagar das luzes

Por Paulo Cesar Magella

16/07/2020 às 22h00 - Atualizada 17/07/2020 às 09h53

Embora os prazos para as convenções estejam abertos, a partir do dia 20, os partidos dificilmente farão seus eventos ainda este mês. Como é comum, a estratégia é deixar a definição de chapas e candidatos para última hora, não apenas para monitorar o comportamento do concorrente, mas também para superar eventuais impasses internos. O Partido Verde de Juiz de Fora, por exemplo, vive uma situação atípica. Uma corrente defende uma aliança com o Partido dos Trabalhadores e já teria até sugerido o nome do vereador Kennedy Ribeiro para ser o vice na chapa da candidata a prefeita Margarida Salomão; outra corrente aposta na candidatura própria tendo indicado o atual vice-presidente da legenda, Daniel Giotti, como o nome a ser levado à convenção.

MDB depende de Almas para definir sua posição

O MDB também vive em compasso de esperar. O partido tem candidato, mas depende da definição do prefeito Antônio Almas para se posicionar. Se ele for para a reeleição – o que é mais provável – o partido está disposto a ir para o jogo, como ocorreu há quatro anos. Se Almas desistir, o juiz-aposentado José Armando da Silveira está à disposição para assumir a candidatura majoritária.

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Prefeito só vai confirmar candidatura na reta final das convenções

Almas teria dito a mais próximos que vai tentar a reeleição, mas oficialmente só vai se posicionar na reta final das convenções. Por enquanto, sua missão é coordenar as ações de combate à pandemia.

Paulo Cesar Magella

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