Salto Coletivo realiza live com artistas locais neste domingo
Além das apresentações de dança, teatro e circo, iniciativa segue com leilão de arte beneficente
A iniciativa Salto Coletivo, formada por artistas de Juiz de Fora, realiza neste domingo (12), às 16h, em seu canal no YouTube, a Live de Variedades do Salto, que terá uma série de atrações culturais para acompanhar o leilão beneficente em prol de comunidades e artistas em situação de vulnerabilidade. O leilão é outra iniciativa solidária além da campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis e itens de higiene pessoal na Praça CEU (Benfica) e Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno (Centro), que acontece desde junho – no mesmo período, tem acontecido a contribuição financeira por meio do QR Code. A atividade deste domingo tem o apoio da Funalfa e Impulso Filmes.
Com o ator e professor de teatro Lucas Nunes servindo de mestre de cerimônia, a live será realizada no Teatro Paschoal Carlos Magno, respeitando todos os protocolos de segurança em relação ao coronavírus, e tem na programação uma apresentação do bailarino e dançarino Tonny Stwarth; uma performance teatral do ator e professor de teatro Felipe Moratori; e também do artista circense Lucas Figueiredo. O público poderá ainda participar do leilão das obras doadas para a campanha solidária, criadas pela artista visual Paula Duarte, pela fotógrafa Marina Costa e pela artista visual e educadora Bárbara Morais. Os lances já podem ser dados no perfil do movimento no Instagram e prosseguem até a próxima quarta-feira.
“A união dos artistas como setor organizado já é um passo importante para Juiz de Fora, uma cidade que é inegavelmente um berço cultural muito fértil”, afirma Felipe Moratori. “O fato de o Salto Coletivo nascer em prol de campanhas emergenciais em meio à pandemia é uma posição não apenas necessária, mas coerente da classe artística, que se caracteriza por lutas sociais em suas práticas, que podem ser, além de poéticas, também políticas.”
A Live de Variedades do Salto é a segunda atividade realizada pelo coletivo, surgido a partir das discussões pertinentes à classe artística e comunidades em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia do novo coronavírus. A primeira delas, a Roda de Escuta, aconteceu em junho, e ainda em julho acontece a oficina “A musicalização das mulheres na capoeira”, com dois encontros em datas a serem definidas com as participantes.