Zema espera aprovação de reforma da Previdência em 40 dias

Por Paulo Cesar Magella

20/06/2020 às 10h00 - Atualizada 19/06/2020 às 18h48

O governador Romeu Zema espera ver aprovado, até o dia 31 do mês que vem, a reforma da Previdência do Estado, que pessoalmente encaminhou à Assembleia, na sexta-feira, com mudanças substanciais nas alíquotas de descontos dos servidores. Se o Estado não se adaptar ao texto aprovado pelo Congresso, há o risco de perder transferências importantes da União. O governador deve enviar também à Assembleia mensagem de mudanças no estatuto dos servidores, que pode alterar, ou acabar, com benefícios como quinquênios e férias-prêmio. As mensagens de privatização da Copasa e da Cemig devem ficar para o ano que vem, mas não será surpresa se ele enviar, ainda neste período, a privatização da Codemig, cujo impacto político é bem menor do que o das outras estatais, embora sua venda também tenha sido barrada, quando o então governador Fernando Pimentel tentou repassá-la à iniciativa privada.

Outros órgãos também deverão ser afetados

Sem articuladores de outras legendas, fazendo um governo plenamente do Novo, o governador e sua equipe entendem que é seu papel encaminhar as propostas, ficando os deputados com o ônus ou o bônus da votação. A situação deve se aguçar quando mexer nos benefícios do Judiciário e do Ministério Público. Nesse cenário, quem saiu de cena foi o vice-governador, Paulo Brant. No início da gestão, ele tinha um papel mais assertivo no Governo, mas agora mergulhou. Antes, porém, se desfiliou do Novo sem aderir a qualquer outra legenda.

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