Ainda sem ponto e gol, Baeta recebe o Cruzeiro no Municipal

Conversa, vídeos e paciência. É desta forma que o Tupynambás, comandado pelo técnico Zé Luís Peixoto, tenta evoluir coletivamente e driblar o pouco tempo de intervalo entre os jogos desde a saída do treinador Paulo Campos – na primeira rodada – e lesões em campo. Com derrotas para Tombense, Atlético e América nas três primeiras partidas, sem marcar nenhum gol, o Leão do Poço Rico tem nova pedreira pela frente. Às 19h deste domingo (2), a equipe recebe o Cruzeiro, no Estádio Municipal Radialista Mário Helênio.

Questionado sobre como tenta otimizar o rendimento de sua equipe com poucos treinamentos, Zé Luís afirmou que “primeiro veio a ideia, conversando. Depois mostrando para eles, porque conseguimos editar vídeos tanto do que nós jogamos quanto do próximo adversário. A gente não tem tempo, é muito curto, não dá para você implementar o que você quer, desenhar alguma coisa a nível de transição de defesa e ataque, então é conversar e mostrar em vídeos para eles”, expõe.

Enquanto o Baeta ocupa a lanterna da competição, sem ponto, o time celeste tem duas vitórias em 100% de aproveitamento – o duelo com o Tombense, da segunda rodada, foi adiado para 22 de fevereiro em função das fortes chuvas no estado. O fato de não ter balançado as redes, no entanto, preocupa a equipe juiz-forana que, sem Ademilson, com problema no músculo posterior da coxa esquerda, terá Yago Caju, ex-Vasco, no comando de ataque.

“Está sendo muito difícil, já perdemos três jogos e a pressão está lá em cima. Mas estamos confiantes, vamos para cima. Sabemos que o Cruzeiro tem uma equipe qualificada, bem treinada, mas não tem mistério. Vamos buscar a vitória que é o nosso objetivo”, destaca o centroavante, que também procurou diagnosticar as deficiências de criação da equipe. “O último passe pelos lados tem que ser mais rápido para que mandem as bolas na área. Assim é melhor para a gente chegar.”

‘Não adianta apavorar’

Apesar do cenário negativo, Zé Luís prega paciência para que o primeiro gol ocorra, assim como a soma de pontos na classificação. “É importante para um grupo esperançoso dentro e fora de campo, nas arquibancadas, na cidade, esperando que o Tupynambás possa marcar o seu primeiro gol, conquistar o seu primeiro ponto. Na minha cabeça tem que ser com paciência. Não adianta apavorar, esbravejar. Só tem homens aqui sabedores da importância desse projeto. A seriedade é muito grande. E que tenhamos uma sorte maior, porque na quarta (contra o América), tivemos uma situação com o Caju em que todos viram a bola entrando depois de cabeceio, mas ela bateu no chão e saiu. Esse é o futebol, o gostoso é não saber o que vai acontecer. Esperamos que neste domingo venham coisas positivas e o primeiro ponto”, idealizou.

Força máxima

Belo Horizonte (Gazeta Press) – O Cruzeiro, por sua vez, deve mandar a campo o que tem de melhor, já que neste início de temporada tem como prioridade justamente o Estadual. O jovem Maurício, que vem se destacando nas últimas partidas, deve novamente ser titular. Junto com ele, Fábio está confirmado no gol. Por outro lado, Rodriguinho não atua mais pela equipe. Adriano é outro que deve ficar de fora, mas por conta de lesão.

Ingressos e transporte

Os bilhetes para o jogo custam R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada), com a venda nas bilheterias do Estádio Municipal a partir das 17h, mesmo horário de abertura dos portões. A torcida do Baeta entrará pelo portão principal (Pórtico 1), e a do Cruzeiro terá acesso pelo Bairro Dom Orione (Pórtico 3).

Serão disponibilizados ônibus especiais a partir das 16h30. Torcedores do Tupynambás embarcarão na Avenida Presidente Itamar Franco, em frente à Agência de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), e os do Cruzeiro na Rua Benjamin Constant, em frente ao Museu de Arte Moderna Murilo Mendes. O último veículo sairá do estádio 40 minutos após o término do jogo.