Cinco drinques para curtir o verão
Confira nossa seleção de coquetéis de Jufas que têm a cara da estação
Nem só da cervejinha geladíssima se vive nos barzinhos durante o verão. Cada vez mais os estabelecimentos de Juiz de Fora têm oferecido opções de drinques de qualidade, seja em combinações clássicas ou autorais, com preços e ambientes variados, de barzinhos descolados a ambientes mais sofisticados. A seleção foi feita com base nos meus drinques favoritos de cada estabelecimento, mas há várias outras opções deliciosas e super-refrescantes na carta destas casas no circuito São Mateus-Passos, além, de claro, outros espaços da cidade com cartas interessantíssimas de coquetéis. Confira alguns dos meus queridinhos e tim-tim!
G & T Modern do Bacco
Muitas vezes, invenção de moda em um drinque acaba “estragando” a proposta original. Em outras palavras, quando se trata de mixologia, muitas vezes “menos é mais”. Um gin tônica clássico geralmente tem três partes de tônica para uma de gin, limão e muito gelo. Há variações até do que se considera a receita clássica, com adição de frutas diferentes, especiarias e outros itens, mas esta normalmente esta é a base mais simples da bebida. Sem muitas firulas, o G & T Modern do Bacco, como está listado na carta, leva, claro, as duas bebidas de base, mas o toque cítrico é brasileiríssimo, com laranja tônica, laranja-baía, e o zimbro dá um toque adocicado e levemente picante, conferindo personalidade ao drinque.
Avenida Presidente Itamar Franco 1850, São Mateus
3249-1860
Mojito(s) do Breu
O mojito tradicional já é bem verãozudo: tem o fresquinha da hortelã, é à base de rum branco, tem o toque cítrico do limão e o bom mesmo leva bastante gelo (além de água com gás). No Breu, o bacana é que toda semana a casa faz um especialzinho de mojito, fazendo uma releitura do drink e aproveitando a sazonalidade dos produtos da estação. Aí vai um spoiler: nesta semana, o diferentão vai ser um mojito de manjericão, lima da pérsia e xarope de gengibre, e um passarinho mixologista me contou que, para a semana que vem, o bar espera uma leva de acerolas e limão cravo para exercer a criatividade. Se você é tradicional e acha que mexer num clássico é heresia, não tem problema, o mojitão como manda o figurino do Breu é uma delícia refrescante, pode pedir sem medo. Dicona: Às quintas-feiras, a casa faz double da bebida.
Rua Pedro Botti 11, Alto dos Passos
Moscow Mule do Vizú
Ahhhhh, o moscow mule do Vizú… Para quem ama um toque de gengibre em quase qualquer coisa como eu, o drinque é uma pedida certa. Tendo vodka como bebida de base, e levando gengibre também na composição, o drinque tem um toque cítrico de limão e é doce na medida certa. O toque especialíssimo é a espuma de gengibre que cobre o topo do coquetel, com o ardorzinho típico do ingrediente na medida, nem muito suave, nem incômodo, dando muita personalidade e sabor a um dos pedidos mais repetidos da casa – é o meu favorito, por sinal. Vale a pena ficar de olho no instagram da casa (@vizuzim), porque vira e mexe o moscow mule entra no double.
Rua Morais e Castro 835 e 837, São Mateus
Rapadura do Garagem Gastrobar
O Garagem tem uma das melhores cartas de drinques da cidade, sejam eles clássicos ou autorais. Além disso, a casa frequentemente faz eventos com mixologistas convidados trazendo um cardápio especial para a noite. Embora eu pudesse escolher diversos drinques entre os autorais do Garagem, não podia faltar uma brasileiríssima caipi na nossa listinha. E a rapadura é um exemplar brasileiríssimo, como o próprio coquetel original. Servida sempre geladinha, ela é feita com dois limões, o taiti e o capeta, e também leva melado e um crispy decorativo que remete à rapadura: uma festa no paladar entre o cítrico, o doce e o refrescante. Mantendo as raízes mineiras, a bebida é preparada com cachaça e cai muito bem com petiscos da casa, como os dadinhos de tapioca e os pasteizinhos de vento.
Rua Luis de Camões 74, São Mateus
3231-3476
Xeque-mate do Bartô
Que o São Bartolomeu tem chopes artesanais incríveis, qualquer pessoa que esteja ligada nos rolês do Baixo São Mateus sabe. Que as caipirinhas em jarra, com várias opções de frutas, também são uma delícia (e fartíssimas), também. Mas nem todo mundo sabe que o Bartô tem uma carta de drinks, com opções tradicionais e criações da casa. Uma delas, em especial, exala verão, lembrando a combinação carioca de mate e praia. O xeque-mate é leve, docinho – mas na medida – como mate (cuidado para não se esquecer que tem álcool) e tem o toque de limão que sempre cai bem na estação do calor (ou da chuva e frio, como às vezes é o caso de Juiz de Fora). Ele é feito à base de mate da casa, limão, xarope de guaraná e rum, e é uma boa pedida pra circular pelo badalado point variando o tradicional chopinho.
R. São Mateus 41, São Mateus
3025-5867