Carlos publica suposto áudio que autorizou entrada de Elcio em condomínio

Filho de Jair Bolsonaro afirma que não há nenhum registro de chamada realizada para casa 58, de seu pai


Por João Ker para Agência Estado

30/10/2019 às 14h26

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC) publicou em suas redes sociais um vídeo no qual alega ter acessado o arquivo de ligações realizadas na portaria de seu condomínio no dia 14 de março de 2018, data em que a vereadora Marielle Franco (PSOL) foi assassinada. De acordo com a gravação postada por ele, não há nenhum registro de chamada realizada para casa 58, de propriedade do presidente Jair Bolsonaro.

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Em uma reportagem exibida na noite desta terça-feira (29), o Jornal Nacional, da TV Globo, afirmou ter acessado o depoimento de um porteiro do condomínio onde moram Carlos Bolsonaro, Jair Bolsonaro e Ronnie Lessa, autor dos disparos que mataram Marielle. O funcionário estava de plantão na data em que a vereadora foi assassinada e afirmou à polícia que Elcio Queiroz, motorista que dirigia o carro de onde Lessa disparou os tiros, foi ao local após ter sua entrada autorizada por alguém da casa 58, a quem identificou como o “seu Jair”.

Na gravação, Carlos exibe uma relação de arquivos de áudio, o qual alega serem referentes às ligações realizadas pela portaria do prédio e afirma que a chamada citada pelo porteiro no depoimento foi feita às 17h13 para a casa 65, de Ronnie Lessa, e não a 58, de Jair Bolsonaro.

O vereador não explicou como teve acesso à provas, mas reafirmou que as investigações do caso Marielle correm sob segredo de Justiça.

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Tópicos: bolsonaro

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