Liderança do PDT de Minas pede para direção nacional não punir deputada que votou pela reforma

Por Paulo Cesar Magella

16/07/2019 às 14h11 - Atualizada 16/07/2019 às 14h12

O deputado Mário Heringer, uma das principais lideranças do PDT, reagiu às articulações nacionais do partido, a começar pelo presidente Carlos Lupi, para punir a deputada Tábata Amaral, por esta ter votado a favor da reforma da Previdência. Em suas redes sociais, o deputado mineiro gravou um longo depoimento no qual adverte que a parlamentar votou por convicção e não por interesse, destacando, ainda, que ela representa o futuro. “Temos no PDT uma flor que merece e precisa ser cultivada. Uma menina nova, 25 anos, que tem causado aos nossos adversários inveja e ciúme. Por isso, eles a transformam numa antagônica dentro do nosso grupo. Ela tem causado espanto pelo seu conhecimento, pelo seu dinamismo e pela vontade de fazer as coisas pelas pessoas”.

Tábata faz política multifacetada, longe do sectarismo

Em outro trecho, Heringer, que dirige o PDT de Minas, destaca que a parlamentar é solidária e tem o espírito do PDT. “Não é porque ela votou diferente de mim que eu vou execrá-la. Não é porque ela votou diferente de nós que temos que matá-la. Ela é a flor que nasce num momento polarizado, em que as pessoas não sabem para aonde vão”. Ao final, Heringer destaca: “eu peço aos meus amigos pedetistas, à direção nacional e aos militantes que tenhamos um pouco mais de paciência, mais carinho e respeito, pois essa menina é o jeito diferente da sociedade multifacetada de fazer política. Essas pessoas já começam a aparecer forte na política, ao contrário de alguns que já vêm desenhados para fazer de um jeito único nessa polarização louca de direita e esquerda que virou a política mundial.”

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