JF Vôlei define futuro na Superliga B contra o Lavras neste sábado

Após 3 a 0 e confusão na última quinta, a segunda partida no Ginásio da UFLA, em Lavras, ocorre às 20h com previsão de embate equilibrado por vaga na semifinal


Por Bruno Kaehler

22/03/2019 às 18h07

Vibração dos jogadores juiz-foranos durante a primeira partida das quartas de final contra o Lavras, na Faefid (Foto: Vinicius Serra/JF Vôlei)

Uma decisão com polêmicas, reviravoltas, e, acima de tudo, aberta. Após o JF Vôlei igualar, na última quinta-feira (21), o confronto melhor de três das quartas de final da Superliga B contra Lavras, diante do torcedor adversário, as equipes definem quem encara o Botafogo na semifinal da divisão de acesso à elite do voleibol brasileiro neste sábado (23), às 20h, novamente no Ginásio da UFLA.

Inevitável será não trazer para quadra o histórico recente das equipes. Após seis confrontos na temporada entre os dois times, os juiz-foranos arrancaram a primeira vitória sobre o Lavras justamente no momento mais importante do ano e com sonoro 3 a 0. Mesmo com o triunfo decretado, houve, ainda, arremesso de copos de água e cerveja na direção da arbitragem e do diretor técnico do JF Vôlei, Maurício Bara, que aguarda documentos para, se necessário, realizar denúncia à CBV.

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“Estou esperando o relatório da partida do delegado e da arbitragem porque não temos acesso direto a isso neste momento. Mas, se os relatórios narrarem efetivamente os fatos, não tem porque nos preocuparmos. Igual no jogo com o Botafogo, em que a narração dos fatos foi correta (arremesso de garrafa de torcedor em direção a atleta botafoguense). Mas estamos atentos a isso”, explica à Tribuna.

Em quadra, Bara analisou a vitória de quinta. “Já vínhamos jogando bem, dominando sets, mas sem conseguir fechar. Nesse jogo foi diferente. Erramos menos. Não no primeiro set, em que trabalhamos com um índice de erros no saque elevado, mas vencemos mesmo assim, e com isso vi um horizonte interessante para a partida. Dominamos o segundo set, e o terceiro foi muito disputado. Conseguimos virar na última hora, após estarmos perdendo por 23 a 20. Passa pelo trabalho do Marcão que fez os jogadores acreditarem que era possível e terem consciência do que deveriam fazer para vencer.”

Calejado, o time, agora, possui obstáculos ainda mais difíceis. “Esse time tem passado por situações únicas. Em Anápolis, no jogo aqui com o Botafogo e com Lavras, tudo tem criado uma bagagem dos atletas. Esperamos que exista o apoio da torcida deles, que é muito quente, que torçam contra nós, o que é normal, e que haja um processo natural de educação deles. Estamos preparados para isso. E será um desafio maior. Ganhar uma vez de um time como Lavras já é difícil. Duas seguidas, então… e acredito que eles vêm de maneira diferente. Não sei de que forma, mas devem ter mudanças táticas e devemos estar ligados nisso no início do jogo, ter uma leitura rápida. É um jogo naturalmente nervoso, e quem conseguir controlar mais, errar menos e fazer um jogo mais limpo tem tudo para sair com a vitória”, projetou Bara.

O técnico Marcão deve mandar o JF Vôlei para quadra novamente com o levantador Tarik, o oposto Kerber, os ponteiros Pedro e Thiago, os centrais Lucão e Symon e o líbero Athos, que se reveza com Tatinho entre recepção e defesa.

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