Facebook promete combater fake news sobre vacinas nas redes

Ministério da Saúde rastreou 185 focos de fake news com dados ou evidências científicas incorretos


Por Tribuna

09/03/2019 às 15h10

Gigante das mídias sociais, o Facebook anunciou nesta quinta-feira (7), que vai excluir grupos e páginas que espalham informações falsas sobre vacinas na plataforma. A empresa não informou, porém, quando as medidas começam a funcionar na prática.

A rede social fundada por Mark Zuckerberg é a mais popular do planeta, com aproximadamente 2,27 bilhões de perfis, conforme dados compilados pela empresa de pesquisas Statista. O Brasil é o 3º país com mais usuários na plataforma, com cerca de 130 milhões.

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De acordo com o comunicado assinado por Monika Bickert, vice-presidente global de Políticas de Conteúdo da empresa, outras medidas serão reduzir o destaque de grupos e páginas com fake news no feed de notícias. Esse tipo de material também não será incluído nas recomendações quando o internauta digitar palavras-chave nas ferramentas de busca. A previsão é também rejeitar anúncios na rede que tenham informações incorretas.

Segundo o informe, a companhia procura “formas de dar às pessoas informações mais precisas de organizações especialistas em vacinas no topo dos resultados de buscas relacionadas, em páginas que discutam o tema, e em convites para participar de grupos sobre o assunto”. Ao justificar a nova política, o Facebook ressaltou que autoridades do setor, como a Organização Mundial da Saúde, têm identificado boatos sobre imunizantes.

Brasil

Em setembro, o jornal O Estado de S. Paulo mostrou que o Ministério da Saúde havia rastreado 185 focos de fake news na internet – temas de saúde alvo de publicações com dados ou evidências científicas incorretos. Cerca de 90% dos focos de mentiras eram sobre vacinas – como publicações que tratam de supostos riscos de imunizantes. Nos últimos anos, houve no País queda significativa nas taxas de imunização contra doenças como sarampo e poliomielite. (Com agências internacionais).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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