Mais leve, Tupynambás encara o América em BH
Sem a preocupação do rebaixamento, Baeta tenta surpreender o Coelho às 21h deste sábado no Independência
O peso nas costas da possibilidade de rebaixamento já quase não existe para os atletas do Tupynambás, mesmo sem a confirmação matemática da permanência na elite do Campeonato Mineiro. E é justamente sem esta preocupação que a equipe comandada pelo técnico Felipe Surian volta a campo neste sábado (9), às 21h, contra o América no Independência, em Belo Horizonte. O objetivo, além de pontuar, é se manter entre os oito primeiros que avançam às quartas de final da competição.
“Como nós conseguimos pontuação que nos dá uma certa tranquilidade, acredito em um jogo aberto. As duas equipes vão buscar a vitória. Minha colocação para os jogadores é de conseguir no mínimo 4 pontos nesses três jogos para estarmos no quarto ou quinto lugar e fazer as quartas de final com uma equipe do nosso nível, mediana do interior”, revela Surian. O Baeta é o quinto colocado com 11 pontos, enquanto o América, invicto, é o vice-líder, com 18.
E, se a leveza é estratégia, o atacante Matheus Pimenta é uma das armas do time. O atleta, que recuperou vaga no time titular rubro nas últimas rodadas, tem servido Ademilson e Núbio Flávio nos treinos, fato que espera repetir na capital. Para ele, o time, de fato, estará mais à vontade em campo. “Sabemos da responsabilidade e da estrutura do América. Mas com certeza jogaremos mais soltos, até pela responsabilidade que tínhamos de livrar o time do rebaixamento. Daremos o máximo para conseguir os 3 pontos, mas se não der, tentaremos um ponto que vai ajudar na classificação”, avalia.
Sem Marcelinho, lesionado, e o lateral-esquerdo Lucas Hipólito, suspenso, o Baeta pode entrar em campo com Renan Rinaldi; Paulinho, Adriano, Felipe Gregory e Anderson; Marcel, Léo Salino e Leandro Salino; Matheus Pimenta, Núbio Flávio e Ademilson (Igor Soares).
A opção de Igor Soares faria com que Núbio atuasse como um camisa 9, referência de ataque, fato que pode intensificar a marcação na criação do Coelho em jogo que promete chances de gol das duas equipes. “Temos usado essa velocidade nos outros jogos. Houve situações em outras partidas em que abrimos mão desse terceiro atacante, mais aberto, mas se tratando de jogos que irão definir as posições da classificação, hoje você pode arriscar um pouco mais. E em cima disso vamos usar desse artifício, assim como o América também vai. Será um jogo com intensidade e velocidade nesses aspectos. ”
Reencontro após 85 anos
A última vez em que o Leão do Poço Rico encarou o Coelho em BH, durante partida oficial, foi em 1933, há pouco mais de 85 anos. Nessa temporada, aliás, foram realizadas, segundo a assessoria do Baeta, as duas únicas partidas oficiais entre as equipes. A primeira delas ocorreu em 10 de setembro de 1933, quando o Baeta recebeu o América em Juiz de Fora, e o duelo terminou empatado em 3 a 3, com Lessa, Buru e Teobaldo marcando para o Tupynambás, enquanto Paulista, Mingueira e Hugo anotaram os gols do América.
Já no dia 8 de outubro do mesmo ano foi a vez de o América receber o Baeta em Belo Horizonte, com vitória mandante de 4 a 2. Os gols do Coelho foram marcados por Paulista (2), Hugo e Lelo. Descontaram para o Leão os atletas Honório e Pedercine (contra).
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