Marlon nega divergências

Por Paulo Cesar Magella

26/02/2019 às 04h46 - Atualizada 25/02/2019 às 21h47

Cotado para ser o líder do Governo na Câmara, numa lista em que consta também seu colega Vagner de Oliveira (PSC), o vereador Marlon Siqueira (MDB) negou ter dificuldades para convencer seus pares em decorrência de seu voto na eleição da Mesa Diretora, quando apoiou a chapa vencedora encabeçada pelo vereador Luiz Otávio Coelho, embora Kennedy Oliveira, que saiu derrotado, também contasse com seu voto. Marlon disse que não houve mudança de voto, pois não havia declarado apoio a nenhuma das chapas.

Vereadores sabiam

Pelo WhatsApp, o vereador destacou que as fontes da coluna estão equivocadas, “mas tenho a absoluta certeza de que todos os vereadores sabiam de antemão que meu voto para união da Casa seria no Pardal. Semanas antes, já estava tentando compor a chapa única – movimento que foi, inclusive, citado em sua coluna. Rodrigo Mattos, por exemplo, já sabia da minha decisão de antemão, tanto que, dias antes do pleito, chegou a ligar para o ex-prefeito Bruno Siqueira buscando que influenciasse contra o meu voto pró-Pardal. Bruno se manteve neutro como o fez em todas as eleições da presidência quando era prefeito”.

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Pela unidade

Marlon finalizou enfatizando que, “na hora da votação, fiz questão de dizer ‘que este meu voto simbolize a unidade desta Casa, vereador Pardal’. Felizmente, a Câmara começa agora a superar as diferenças naturais de uma eleição de duas chapas e dá sinais de união e de posturas republicanas, necessárias para a votação de importantes matérias pela frente”.

Demandas da saúde

Em reunião nessa segunda-feira, os vereadores que integram a Comissão de Saúde – Antônio Aguiar (MDB), José Fiorilo (PTC) e Marlon Siqueira (MDB), acompanhados do também vereador Kennedy Ribeiro (MDB) – entregaram ao secretário de Saúde, Paulo César Oliveira, e ao adjunto, Márcio Itaboray, uma série de demandas levantadas pela comissão durante reunião com o Conselho Municipal de Saúde e com a Ouvidoria de Saúde. Os temas são recorrentes: falta de recursos humanos no atendimento à população, dificuldade de acesso a exames como raio X, ressonância magnética e tomografia, além de demora na marcação de consultas e atendimentos. Desta vez, a segurança dos profissionais também entrou na agenda, em razão do que ocorreu na semana passada, quando um médico foi agredido por uma paciente na Regional Leste.

Abaixo-assinado

O vereador Antônio Aguiar também foi porta-voz de um abaixo-assinado dos moradores dos condomínios Jardim Atlântico e Bandeiras, no Bairro Industrial, encaminhado ao vereador Vagner de Oliveira (PSC), indicando que as 600 famílias dos condomínios pedem atendimento na unidade do Bairro Industrial, o que não acontece no momento, por se tratar de uma área descoberta. “O papel da Câmara é o de fiscalizar. Mas acredito que podemos ir além, levando as demandas e buscando soluções para levar aos usuários do Sistema Único de Saúde um atendimento cada vez melhor e mais humano”, destacou.

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Paulo Cesar Magella

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