VW lança T-Cross e 500 funcionários retornam ao trabalho

Fabricação do veículo motivou a montadora a chamar de volta ao trabalho operários que estavam em regime de ‘lay-off’


Por Julio Cesar Lima para Agência Estado

21/02/2019 às 18h36

T-Cross é a esperança da VW de tomar a liderança no mercado brasileiro (Foto: Divulgação/VW)

A Volkswagen lançou na última terça-feira (19), em sua fábrica de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, o T-Cross, modelo SUV que a montadora espera ser uma “alavanca” rumo à liderança do mercado brasileiro de veículos – hoje, a companhia está em segundo lugar, atrás da GM. A fabricação do veículo motivou a montadora a chamar de volta ao trabalho 500 trabalhadores que estavam em regime de “lay-off” (suspensão temporária do contrato de trabalho), a partir de abril.

O veículo, que é 70% nacionalizado, foi lançado no 20.º aniversário da planta de São José dos Pinhais. A montadora deu início à pré-venda. Os carros custarão entre R$ 84,9 mil e R$ 109,9 mil. O novo Volkswagen entra em um mercado dominado pelos modelos Hyundai Creta, Nissan Kicks, Jeep Renegade e Honda HRV.

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Segundo o presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, a aposta está relacionada ao crescimento deste segmento no País. “O mercado de SUVs é o que mais cresce, com alta de 22,1% em 2018, enquanto outros cresceram 10,6% no mesmo período.”

Olho nas mulheres

O T-Cross deve chegar às lojas a partir de abril, enquanto quem comprar pela pré-venda já receberá o veículo na primeira quinzena de março. Di Si disse que fez pesquisas para entender o público dos SUVs no País – e lembrou que a categoria concentra a preferência das mulheres.

Segundo o executivo, um acordo entre montadora, Estado do Paraná (que abriu mão de parte do ICMS) e sindicato (que aceitou um acordo de suspensão de contratos de trabalho) viabilizou os novos investimentos – o projeto vai consumir cerca de R$ 2 bilhões. Com a volta dos metalúrgicos em lay-off e a retomada do segundo turno, a fábrica paranaense terá 2,6 mil funcionários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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