Ricardo Boechat esteve em JF no mês de outubro

Por Paulo Cesar Magella

12/02/2019 às 07h05 - Atualizada 12/02/2019 às 07h23

O jornalista Ricardo Boechat, morto nessa segunda-feira num acidente de helicóptero, esteve em Juiz de Fora no dia 26 de outubro de 2017. A convite do Sebrae, que promoveu o evento Fomenta Minas, ele falou por cerca de uma hora para um público que lotou o maior auditório do Trade Hotel. O Painel registrou sua passagem por Juiz de Fora: “Convidado pelo Fomenta Minas a falar sobre ‘Desafios das Organizações do Século XXI’, o jornalista Ricardo Boechat optou por traçar cenários políticos e econômicos, área em que tem expertise – embora destacasse não ser especialista – fruto de seu trabalho de mais de 40 anos no ramo da comunicação. E foi por essa trilha que se considerou otimista com o rumo da economia e esperançoso com a política, pois, a despeito de todas as mazelas que ocupam diariamente o noticiário, o país tornou-se mais politizado”.

Emerson Laender, João Roberto Marques Lobo, CR, o palestrante Ricardo Boechat e o secretário de Desenvolvimento Econômico João Matos, no Fomenta Minas do Sebrae (Foto: Aelson Amaral)

Erro e acerto

Na ocasião, ele defendeu a mudança de paradigmas na política, que “precisa se safar dos velhos vícios”. Mas, como quase todo mundo, errou nas previsões, pois apostava que as eleições de 2018 seriam disputadas, de novo, entre o ex-presidente Lula, que não estava preso, e o tucano Geraldo Alckmin, à época, governador de São Paulo. Boechat acreditava que o candidato Jair Bolsonaro teria entre 8% e 10% da parcela do eleitorado, por acreditar que os eleitores iriam rejeitar projetos radicais. Mas advertiu, e aí acertou: “Tudo isso em condições normais, sem qualquer surpresa, fato que o Brasil tornou-se pródigo a cada período”.

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Acerto de contas

Boa notícia para os prefeitos: na próxima quinta-feira, em Belo Horizonte, estarão sentados à mesma mesa representantes do Governo de Minas, do Tribunal de Justiça e da Associação Mineira dos Municípios. A meta é formalizar acordo para regularização dos repasses do ICMS, do IPVA e do Fundeb, atrasados desde o ano passado. A meta é depositar regularmente os repasses e parcelar o pagamento dos atrasados, que chegam hoje à casa dos R$ 12 bilhões.

Menos gastos

Usando sua conta no Twitter, o governador Romeu Zema mostrou a casa que alugou perto da Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, já que se recusou a morar no Palácio das Mangabeiras, casa dos governadores há décadas. “Este é o primeiro fim de semana que passo em minha casa, paga com meus próprios recursos”, destacou. Mais adiante, destacou: “Vou cortar as mordomias para fazer uma gestão diferente e ter uma Minas eficiente. O destino do Palácio das Mangabeiras já está em análise. Nosso objetivo é eliminar as despesas ou reduzi-las ao menor custo possível aos cofres públicos”. Zema observou, ainda, que o tempo da monarquia ficou no passado e não é justo com quem paga impostos bancar os custos de moradia do seu representante no Governo.

Paulo Cesar Magella

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