Servidor do Estado não tem data para receber o décimo terceiro

Por Paulo Cesar Magella

28/12/2018 às 22h00 - Atualizada 28/12/2018 às 19h14

O governador Fernando Pimentel encerra o mandato sem pagar o 13º salário dos servidores. O anúncio ocorreu na tarde dessa sexta-feira por meio de nota oficial. O argumento do Governo é o mesmo utilizado pelo prefeito Almas para passar o pagamento para janeiro: falta de recursos oriundos de repasses. Mas há diferenças. O Estado é quem deve ao Município algo em torno de R$ 200 milhões; o prefeito atrasou o pagamento, mas já definiu a data dos pagamentos. O Estado, não. Em sua nota, a Assessoria de Relações Sindicais começa pelo lado bom: o pagamento dos salários de novembro seria feito nessa sexta-feira. Só depois veio a má notícia. “Com relação ao 13° salário, o Governo de Minas Gerais comunica que, apesar de todos os esforços financeiros realizados, não conseguiu viabilizar o seu pagamento no exercício de 2018.”

Faltou o repasse

A nota da Assessoria prossegue destacando que o Governo contava com repasses da União que acabaram não sendo feitos. “Foi aguardado até o último momento um crédito de R$ 200 milhões, por parte do Governo federal, referente à ‘compensação financeira em função da perda de receita decorrente da desoneração de ICMS sobre exportações de bens e da concessão de créditos nas operações anteriores’, aprovada no Congresso Nacional (PLP 511/2018). O Governo federal informou que este crédito só será repassado em 2019.”

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Perfil técnico na Saúde

O novo secretário de Saúde de Juiz de Fora, Paulo César de Oliveira (62), é graduado pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal, na qual também fez o seu mestrado. Tem especialização em saúde pública pela Universidade Federal de Minas Gerais e é funcionário de carreira há 35 anos. Na administração municipal, foi chefe do Departamento de Vigilância Sanitária por 11 anos e exerceu, ainda, a coordenação do Samu. Recentemente, foi coordenador de enfermagem do Samu regional. O convite foi formulado nessa sexta-feira pelo próprio prefeito Antônio Almas, que já o conhecia de longa data, uma vez que também é funcionário de carreira na área de saúde.

Adjunto continua

O médico Márcio Itaboray, que até então vinha exercendo a titularidade da Saúde, após a saída de Beth Jucá, vai continuar como secretário adjunto. Ele tem experiência de gestão no setor, uma vez que dirigiu por cerca de quatro anos o Hospital João Penido. Itaboray, antes mesmo de o prefeito ter feito a opção por Paulo César Oliveira, já havia manifestado a intenção de continuar apenas como adjunto.

Paulo Cesar Magella

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