JF terá ações no Dia Mundial de Luta contra a Aids

Para lembrar o Dia Mundial de Luta contra a Aids, celebrado no dia 1º de dezembro, ações de conscientização, prevenção e combate ao preconceito contra a doença serão realizadas em Juiz de Fora neste sábado.

Pela manhã, na Rua São João, no Centro, serão realizados testes rápidos para detecção do vírus HIV. A iniciativa é do Instituto Braços, entidade voltada para valorização da pessoa que vive com HIV/AIDS e para a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. “A testagem por fluído oral será a nossa ação central, mas teremos outras atividades, como performances e distribuição de panfletos”, ressaltou Lucas Ribeiro, presidente da instituição. A programação irá ocorrer das 9h às 14h. “Um dos nossos objetivos é levar a informação para a população. O que causa o preconceito, assim como o alto índice de infecção, é a falta de informação. Nosso lema é ‘você não precisa ser soropositivo para falar sobre HIV’. É preciso que as pessoas questionem e tenham interesse sobre o assunto”, salientou.

Para estimular as discussões sobre o tema, o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Hepatites Virais (DST/Aids) da Secretaria de Saúde (SS) estará com uma equipe na Praça da Estação, das 13h às 17h. No local, haverá orientação, distribuição de panfletos e divulgação de serviços. De acordo com o gerente do Departamento DST/Aids, Oswaldo Alves, o evento tem como objetivo não apenas informar sobre as maneiras de prevenção, mas também combater o preconceito e os estigmas que portadores do HIV sofrem na sociedade. “A data é importante porque é uma forma de marcar e dar mais visibilidade para a causa. Portanto, abraçamos a missão de trabalhar de forma mais efetiva e levar as informações para um local com grande fluxo de pessoas na cidade”, explicou.

A data de luta contra a Aids foi criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), há 30 anos.

Testagem rápida

O teste rápido é disponibilizado para qualquer cidadão com idade acima de 12 anos, exposto a alguma situação de risco, como relação sexual sem preservativo e uso de seringas compartilhadas. Vale ressaltar que o diagnóstico precoce aumenta a expectativa de vida do soropositivo. Quando o tratamento começa mais cedo, não permite que o vírus HIV destrua as células de defesa do organismo. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), o tratamento especializado, aliado às recomendações de profissionais da saúde, é benéfico, porque diminui as complicações relacionadas às infecções pelo HIV, reduz a transmissão do vírus e melhora a qualidade de vida.