Comissionados dependem da reforma

Por Paulo Cesar Magella

22/11/2018 às 22h00 - Atualizada 23/11/2018 às 09h21

Redução dos postos comissionados vai depender da reforma a ser aprovada pela Câmara. É a partir dos decretos estabelecidos na mensagem é que será possível definir o número de funcionários da nova estrutura. Por isso, ao encaminhar a mensagem, o prefeito Antônio Almas definiu apenas redução de custos, sem especificar as áreas, já que cada secretaria terá que se adequar à nova realidade a ser definida pelos vereadores durante a votação. Num primeiro momento, evitou-se fazer estimativas de quantos comissionados vão sair, pois tudo dependerá de como ficará cada secretaria, valendo o mesmo raciocínio para que foram criadas fruto da fusão de pastas.

Pauta da Câmara

A mensagem do prefeito Antônio Almas tratando da reforma administrativa deve entrar na pauta de dezembro, devendo receber rito extraordinário nas comissões técnicas. Os vereadores, como ocorre em todos os anos, vão antecipar o período das últimas reuniões ordinárias do ano. Com isso, as sessões vão direto até o dia 15 do mês que vem. Nesse período, além da reforma, também estará na pauta a eleição da nova Mesa Diretora.

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Sob pressão

A sucessão de Rodrigo Mattos, apesar de a chapa encabeçada pelo vereador Luiz Otávio Coelho (Pardal) contar hoje com dez votos, ainda não é um dado definitivo. O petista Wanderson Castelar está sendo pressionado de todos os lados para mudar o voto e apoiar o emedebista Kennedy Ribeiro. Ele resiste, pois foi um dos signatários do termo de compromisso com a candidatura de Pardal – registrado em cartório -, mas lideranças petistas entraram no circuito. Até o ex-ministro Ricardo Berzoini, que veio a Juiz de Fora a convite do próprio Castelar, chegou a sugerir que ele mudasse de opinião.

Patrus é favorito

O deputado Agostinho Patrus (PV) é o mais cotado para a presidência da Assembleia, a partir do ano que vem. Ele já conta com a maioria dos partidos, especialmente do MDB e do PSDB, tornando-se, por isso, o favorito. Além disso, deve contar com o respaldo do governador eleito, Romeu Zema, uma vez que o Partido Verde foi o único a declarar apoio ao candidato do Partido Novo no segundo turno. Como em política tudo é possível, até a bancada do Partido dos Trabalhadores sinaliza nessa direção. Tudo vai depender da distribuição dos cargos na Mesa Diretora. O único adversário de Patrus, por enquanto, é o petebista Arlem Santiago.

Paulo Cesar Magella

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