Acordos para o segundo turno

Por Paulo Cesar Magella

03/10/2018 às 22h00 - Atualizada 03/10/2018 às 19h15

O candidato ao Governo pelo MDB, Adalclever Lopes, já sinalizou para que lado irá num eventual segundo turno em Minas Gerais. No debate da Globo Minas, na noite de terça-feira, em Belo Horizonte, ele bateu bola em vários momentos com o candidato do PT, Fernando Pimentel, de quem, aliás, foi fiel escudeiro na Assembleia Legislativa nos últimos quatro anos como presidente da Casa. Ele pautou várias matérias de interesse do governador e segurou ações contra o Executivo em momentos críticos. Mas há um porém: Adalclever não é unanimidade dentro do partido. O vice-governador Antônio Andrade lidera a dissidência e já apresentou prefeitos de cerca de cem municípios ao candidato tucano Antonio Anastasia. A definição do quadro, agora, é apenas uma questão de tempo.

Tem que improvisar

A falta de recursos para a campanha eleitoral, que afetou candidatos de todos os partidos, salvo as exceções, se mostra nessa reta final de campanha. Somente agora, a três dias das votações, é que alguns candidatos levam bandeiras para as ruas e ocupam espaços às margens das vias públicas, como ocorre na Avenida Brasil. Alguns candidatos devem jogar as últimas fichas e fazer o maior investimento no sábado, quando ainda são permitidas as carreatas. Até agora, o velho e eficiente corpo a corpo tem sido a alternativa mais utilizada para captação de votos, além das tradicionais reuniões em grupos e associações pelos bairros da cidade.

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Quem sai e quem entra

O Calçadão revive seus melhores momentos com as tradicionais apostas sobre quem se elege ou se reelege nas eleições de domingo. As avaliações envolvem principalmente as candidaturas de deputado estadual e federal. Em 2014, num resultado inédito, a cidade elegeu cinco deputados estaduais e três federais. Com o ingresso de novos candidatos, o retorno à Assembleia e à Câmara Federal corre o risco de não se repetir. Duas mudanças são automáticas: o deputado estadual Lafayette Andrada vai, agora, tentar ocupar a cadeira do pai, Bonifácio Andrada, em Brasília, e o também deputado estadual, Missionário Márcio Santiago, desistiu da reeleição, mas indicou sua mulher, Lêda Santiago, para disputar a sua vaga.

Idoso e o SUS

Na Semana do Idoso, um levantamento elaborado pelo Ministério da Saúde, e divulgado na segunda-feira, chama a atenção. Mais de 75% da população com idade acima dos 60 anos dependem exclusivamente dos serviços oferecidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), e, destes, 83% realizaram pelo menos uma consulta médica nos últimos 12 meses. O perfil do envelhecimento tem por objetivo encontrar subsídios para a construção e a adequação de novas políticas de saúde. O ministro Gilberto Occhi comentou que, baseado na pesquisa apresentada, é importante ensinar os cuidados com a saúde desde a infância para aumentar a qualidade de vida da população.

Paulo Cesar Magella

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