… E que vença o melhor…

O calor de uma campanha política é fascinante. Nervos à flor da pele, envolvimento dos cidadãos, o futuro do país em jogo.


Por Sergio Gattás Bara. Fundador da Iso4 Comunicação, Diretor de Criação da IDC/Iso4, pai de três meninos e apaixonado pela vida.

01/10/2018 às 16h02

O calor de uma campanha política é fascinante. Nervos à flor da pele, envolvimento dos cidadãos, o futuro do país em jogo.

Vivemos em um Brasil que obriga o voto, que diz o que o indivíduo deve ou não fazer – até se pode ou não comer coxinhas e cigarretes na cantina da escola!!

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Neste contexto que temos uma das propagandas melhores do mundo – e emissoras com uma qualidade técnica que é referência mundial -, ficou fácil polarizar a  discussão política que, necessariamente, deveria ser pautada pelo equilíbrio e pelo bom senso.

Nós vivemos este “fenômeno” de se criar heróis recentemente. É assim em todas as copas do mundo.

Criam-se heróis de papel que voam na primeira brisa que passa, pois não se sustentam. Não que não sejam craques. Mas são colocados em um patamar que não estão preparados para encarar.

E isso se reflete nos campos e no desempenho.

É assim nas Olimpíadas. Nosso país tão rico em bandidos de terno e gravata se vê paupérrimo em preparações de atletas. Sim!

As confederações viraram celeiros de… bandidos e desvios de verbas que deveriam ser aplicadas na formação de atletas.

Por que estou dizendo isso? São tão raras as medalhas que um atleta ganha uma e pronto!

Engolido para ser incensado a herói nacional pelas emissoras e pelo mundo publicitário. E, depois, o atleta some, os resultados desaparecem….

A culpa é da competência das emissoras e das brilhantes agências de publicidade? Jamais!

A responsabilidade é nossa como eleitor. O bom senso crítico tem um momento crucial de ser aplicado. É na hora de se escolher o destino do país no momento que temos a poderosíssima arma do voto.

Assim como os atletas, os políticos deveriam ser medidos pelo desempenho. Mas não tem set, tempo, game, gol para saber quem ganha essa partida no campo com clareza.

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As consequências do despreparo desses políticos é medida em milhões de desempregados e numa economia que não cresce.

O calor de uma campanha e os recursos brilhantes (e perigosos) de muitos marqueteiros devem ceder lugar para o equilíbrio. Mas quem consegue exercer o bom senso em situações tão extremadas como estamos vivendo?

Que vença o melhor. Ou, não sendo possível, o menos pior.

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