Bolsonaro recebe alta e deixa hospital em São Paulo

Candidato seguiu para o Aeroporto de Congonhas, de onde embarcou para o Rio; ele não fará campanha de rua nos próximos 15 dias


Por Tribuna

29/09/2018 às 17h26- Atualizada 29/09/2018 às 17h30

O candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), deixou o Hospital Albert Einstein, no Morumbi, em São Paulo, às 13h45, de sábado (29). Ele recebeu alta médica, às 10h, após passar 22 dias internado por ter sido esfaqueado em 6 de setembro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG). Bolsonaro seguiu para o Aeroporto de Congonhas, de onde embarcou para o Rio de Janeiro. O presidenciável deixou o hospital por uma saída alternativa para evitar a movimentação da imprensa, que o aguardava na entrada principal do hospital.

Gustavo Bebbiano, presidente do PSL, informou que o candidato segue com a saúde frágil e que, nos próximos 15 dias, não fará campanha de rua. Ele avalia que, com isso, a campanha foi prejudicada. “Porque (a campanha) não conta com muitos recursos, não aceitamos doações de empresários, fazemos uma política diferenciada. A campanha vinha sendo feita com base no contato de Bolsonaro com o público”, disse.

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Bolsonaro deve respeitar as recomendações médicas, mas sua equipe diz “não duvidar” de que o candidato fará campanha nas ruas já nos próximos dias. O desejo do candidato é de participar do último debate antes do primeiro turno, que ocorre na quinta-feira, organizado pela rede Globo.

Mourão

Bebbiano comentou sobre as polêmicas envolvendo o vice de Bolsonaro, general Mourão. “O general é um homem brilhante, uma pessoa especialmente inteligente, experiente, mas que, talvez, não tenha esse traquejo com a imprensa. Às vezes, ele pode expressar um pensamento pessoal, que não reflete o plano de Governo de Bolsonaro”, declarou.

O presidente do PSL também falou sobre os questionamentos de Bolsonaro a respeito da confiabilidade das urnas eletrônicas.”O que nos incomoda é a impossibilidade da recontagem de votos. A gente tem uma contagem secreta de votos, que fica nas mãos de meia dúzia de técnicos. Infelizmente, isso contraria princípios da publicidade, transparência inerentes à administração pública”, finalizou.
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Tópicos: bolsonaro

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