Candidatos oscilam dentro da margem de erro

Por Paulo Cesar Magella

26/09/2018 às 19h01 - Atualizada 26/09/2018 às 19h01

Com apenas um dia de intervalo entre o levantamento feito pelo mesmo instituto na segunda-feira, a pesquisa do Ibope divulgada nessa quarta-feira não teve alterações. Os candidatos Bolsonaro e Haddad caíram um ponto percentual, mas dentro da margem de erro, da mesma forma que Ciro Gomes voltou aos 12% que tinha em verificações anteriores. Mas os números falam. Indicam, por exemplo, que não foi dessa vez que o centro e as candidaturas mais abaixo reagiram ao descolamento dos líderes. Como nesta sexta-feira deve ser a vez de o Datafolha apresentar sua pesquisa, se não houver mudanças substanciais, virar o jogo será um esforço à beira do impossível.

Últimas fichas

Ciro e Alckmin respiram por aparelhos e tentarão as últimas jogadas nos próximos dias e durante toda a semana que vem. A primeira tentativa estava programada para a noite dessa quarta-feira (26), durante o debate promovido pelo SBT. Ciro passou por uma rápida cirurgia, mas só foi para a mesa de operação com a condição de que sairia a tempo de participar do debate. Bolsonaro, de novo, ficará de fora em função de ainda estar se recuperando do atentado sofrido no dia 6, aqui em Juiz de Fora.

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Pela rejeição

Ciro é o que ainda alimenta as maiores esperanças em função da rejeição. Sua equipe considera que o eleitor que rejeita os líderes pode ainda mudar o voto no primeiro turno. Pelos números do Ibope, 44% dos entrevistados rejeitam Jair Bolsonaro; 27% não votariam de forma alguma em Fernando Haddad, e 19% rejeitam Geraldo Alckmin. Só 16% disseram que não votariam em Ciro de jeito algum.

Segunda vaga

A disputa pela segunda vaga ao Senado em Minas continua aberta. O candidato Carlos Vianna (PHS), ao contrário de Dilma Rousseff, que lidera a corrida, não consegue se desgarrar do terceiro colocado, deputado Rodrigo Pacheco (DEM), nem mesmo do quarto mais bem posicionado, Dinis Pinheiro (SD). Ambos, aliás, travam a disputa mais dura sob o convencimento de que um deles, até meados da semana que vem, já tenha se tornado a segunda opção dos eleitores mineiros para o Senado Federal.

Paulo Cesar Magella

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