Segundo suspeito de atentado contra Bolsonaro está hospitalizado

Homem de 27 anos sofreu deslocamento da clavícula e será operado no Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus


Por Marcos Araújo

07/09/2018 às 17h19- Atualizada 07/09/2018 às 20h58

O homem de 27 anos, preso por incitação ao crime, considerado o segundo suspeito de participação no ataque contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL), foi transferido na manhã desta sexta-feira (7) do Hospital de Pronto Socorro (HPS) para o Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus (HMTJ), em Juiz de Fora. Conforme apurado pela Tribuna na própria instituição de saúde, o paciente está em um leito do hospital com a clavícula deslocada e será operado neste sábado (8).

A internação do suspeito consta no Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), o qual a Tribuna de Minas teve acesso. Segundo o documento policial, depois de preso, o homem foi levado para a Delegacia de Polícia Federal, onde foi qualificado como investigado. Ele foi ouvido e liberado. Contudo, reclamava de dores devido a agressões sofridas em diversas brigas. Com a autorização da Polícia Federal, o suspeito foi encaminhado para o HPS. No local, antes de receber atendimento, ele teria feito diversas ameaças aos policiais militares, proferindo palavras de baixo calão.

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Conforme o documento policial, o homem ameaçou os policiais, dizendo que eles “precisam levar tiro na cara de fuzil, precisam morrer como Bolsonaro”. Ele ainda teria afirmado que iria tomar providências a seu modo junto com outros parceiros.

Brigas generalizadas

O Reds detalha como a equipe da PM foi acionada após o atentado sofrido pelo candidato do PSL. Segundo o documento, durante patrulhamento da PM pela Avenida Getúlio Vargas, no Centro, os policiais receberam a informação de que Bolsonaro havia sido vítima de uma tentativa de homicídio, durante caminhada pelo Calçadão em direção à Praça da Estação.

Uma parte dos militares se deslocou para o Parque Halfeld, onde ocorria brigas generalizadas entre apoiadores e contrários ao presidenciável. Na confusão, eram usados paus e pedras, com agressões físicas entre os envolvidos.

Quando os policiais preparavam uma intervenção, um grande número de pessoas teria ido em direção aos militares, entre elas, o suspeito, que estaria insuflando os demais a agredir pessoas que vestiam a camisa com a imagem de Bolsonaro. Diante disso, o suspeito recebeu ordem de parar. No entanto, ao perceber a aproximação dos policiais, ele fugiu correndo em direção à Rua Santo Antônio junto com outros envolvidos.

Uma testemunha da violência contra o candidato do PSL informou à PM que o suspeito também estaria envolvido na tentativa de homicídio. Dessa forma, os militares conseguiram alcançá-lo. Ele teria resistido à prisão, mas foi capturado.

 

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