Campanha de vacinação contra sarampo e poliomielite é prorrogada em JF

Prevista para terminar no último dia 31 de agosto, a campanha de imunização contra sarampo e poliomielite (paralisia infantil) foi prorrogada até o dia 14 de setembro em estados e municípios que ainda não atingiram a meta de 95% de cobertura vacinal, preconizada pelo Ministério da Saúde. De acordo com a Secretaria de Saúde de Juiz de Fora, embora a procura nos postos tenha aumentado nos últimos dias, a imunização contra as doenças continua abaixo da esperado.

Conforme o balanço do Setor de Imunização do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental (Dvea), divulgado pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (3), a cobertura vacinal atingiu 84% do público-alvo – crianças entre 1 e 5 anos – no sábado (1º setembro). Na data, 120 crianças foram imunizadas no PAM-Marechal, que fez atendimento para reforçar a campanha, que até então não havia sido adiada.

Segundo a Secretaria de Saúde, até o momento, o Município não recebeu recomendação por parte do Estado para ampliar o público-alvo para adultos e crianças de outras idades. De acordo com dados preliminares do Ministério da Saúde, apenas sete estados atingiram a meta de 95%: Amapá, Santa Catarina, Pernambuco, Rondônia, Espírito Santo, Sergipe e Maranhão. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), até esta segunda, Minas Gerais estava com a cobertura de 90,15% para a poliomielite e de 90,23% para o sarampo.

Em Juiz de Fora, as vacinas continuam disponíveis nas 63 Unidade Básicas de Saúde (UBSs), no PAM-Marechal e no Departamento de Saúde da Criança e do Adolescente (DSCA). A orientação da Secretaria de Saúde, portanto, é para que pais ou responsáveis não deixem de levar as crianças para receberem as doses, mesmo as que já tenham recebido as duas previstas pelo Calendário Nacional de Imunização.

Suspeita de sarampo

Conforme noticiado pela Tribuna na última quinta-feira (30), o Município confirmou o primeiro caso suspeito de sarampo, em uma criança de 1 ano e 2 meses. De acordo com a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde, o caso está sob investigação e aguarda o resultado do exame laboratorial, que irá concluir o diagnóstico.

Por meio da nota, a pasta declarou que a notificação “ilustra bem a importância da vacinação como medida de saúde coletiva, que tem como objetivo proteger não só aqueles que podem tomar a vacina, mas também aqueles que ainda não podem ser imunizados, como crianças menores de 1 ano, e outros para os quais a vacina do sarampo é contraindicada”.