Conheça o cupê Honda Civic Si, importado do Canadá


Por Márcio Maio (Auto Press)

09/08/2018 às 07h00- Atualizada 09/08/2018 às 07h22

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Foto: Divulgação

A briga entre o Honda Civic e o Toyota Corolla se tornou mais acirrada no Brasil desde 2013, quando o primeiro tomou a liderança do segundo e, no ano seguinte, perdeu novamente com o lançamento da nova geração do rival. Nessa disputa, uma pitada de tecnologia e extravagância na linha do modelo da Honda é sempre bem-vinda. E é exatamente isso que o cupê Si faz. O cupê é capaz de entregar uma experiência de pilotagem esportiva, chama atenção pelo caimento acentuado do teto e as duas portas e funciona como excelente vitrine da gama, atraindo os olhares de curiosos e entusiastas no universo automotivo. Como é trazido do Canadá, se tornou ainda o modelo mais caro da linha, vendido em versão única a R$ 162.900.

A maior mudança adotada no novo Civic Si, à venda no Brasil desde abril deste ano, foi o novo motor turbo 1.5. Com injeção direta, duplo comando de válvulas variáveis no cabeçote e quatro cilindros, ele trabalha em conjunto com transmissão manual de seis velocidades. Ele é semelhante ao usado na versão Touring do Civic nacional, mas o rendimento é bem diferente. No modelo feito no Brasil, a potência é de 173 cv e o torque, 22,4 kgfm, Na versão esportiva, o propulsor rende potência máxima de 208 cv em 5.700 rpm e torque de 26,5 kgfm, que aparece aos 2.100 giros e se mantém em 70% da faixa de rotação útil do motor. Além disso, componentes de chassi e direção aprimorados — caso da direção elétrica adaptativa de duplo pinhão com relação variável —, suspensão com acerto esportivo, amortecedores adaptativos e diferencial com escorregamento limitado estão entre os pontos reforçados no modelo. E discos de freio de 12,3 polegadas na dianteira e pneus 235/40 R18 ajudam a garantir a personalidade mais arisca.

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Foto: Divulgação

Pela primeira vez, o Civic Si traz dois modos de direção, sendo o mais endiabrado acionado através da tecla Sport, localizada no console central. Ela altera parâmetros dos amortecedores adaptativos, do acelerador eletrônico e da assistência de direção elétrica para entregar respostas mais diretas e comportamento condizente com o visual esportivo. No caso, a suspensão passa a trabalhar com mais carga e a direção fica mais dura.

No visual, a dianteira tem grade frontal preta e largas tomadas de ar. O modelo vendido no Brasil traz uma exclusividade: faróis integralmente em leds. De perfil, as rodas de liga leve de 18 polegadas têm dez raios e acabamento em dois tons. Atrás, o Si mantém a assinatura de design do modelo, com o elevado aerofólio traseiro, mas acrescenta uma barra de leds horizontal que acompanha toda extensão e escapamento central com formato poligonal e acabamento cromado. Por dentro, os bancos dianteiros têm formato concha, com costuras vermelhas e o logotipo da versão. O pespontado aparece também nas portas, volante e na coifa do câmbio, com alavanca em alumínio. Há ainda outros detalhes no interior como a iluminação vermelha do painel em TFT e dos comandos internos, os pedais em alumínio e o friso do painel de instrumentos com acabamento semelhante à fibra de carbono.

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