Tudo como antes

Por Paulo Cesar Magella

08/08/2018 às 20h01 - Atualizada 08/08/2018 às 20h05

Continua o impasse no PSB sem perspectiva de solução imediata. Os dois lados, isto é, o grupo de Márcio Lacerda, e a nacional do partido, representada pelo deputado Júlio Delgado, atuam apartados, a começar pelas coligações. Delgado voltou a garantir nesta quarta-feira que não procedem as especulações em torno de possíveis entendimentos para se encontrar uma saída que atenda aos dois lados. “Não tem essa negociação. A nacional tem a palavra final e já estamos acertados em coligação com o Partido dos Trabalhadores, PCdoB, PR e PSDC. Tanto a ata que eles fizeram quanto os acordos de coligação são fake”, enfatizou.

Plano B

A discussão que está na pauta em Belo Horizonte é uma espécie de plano B. Se houver, de fato, o impedimento da candidatura de Márcio Lacerda, o seu candidato a vice, Adalclever Lopes, do MDB, assume a cabeça de chapa, ficando, desta feita, formalizado o projeto da candidatura própria emedebista. Mas falta, nesse caso, definir quem seria o vice, pois o Senado seria disputado pelo deputado Jaime Martins, do PROS. A outra vaga chegou a ser oferecida ao ex-prefeito Bruno Siqueira, mas tanto ele quanto se grupo entenderam que, com tempo de TV dividido, é melhor manter a aposta para deputado estadual.

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Primeira viagem

A declaração da candidata ao Senado pelo PT, Dilma Rousseff, durante aula na UFMG, de que o brasileiro paga pouco imposto, tornou-se mote do discurso de seus adversários. Em visita a Montes Claros, na sua primeira viagem na condição de também candidato ao Senado, o deputado Rodrigo Pacheco classificou a fala de sua oponente de infeliz, pois, a começar por Minas, os brasileiros têm uma carga tributária excessivamente alta. Pelas redes sociais, o deputado Marcus Pestana (PSDB) também se considerou estarrecido com o discurso da ex-presidente.

Na coletiva no Norte de Minas, Pacheco também de sua mudança de patamar, isto é, de candidato a governador pelo DEM a candidato ao Senado: “decorre de um apelo nacional de meu partido e do candidato tucano à presidência, Geraldo Alckmin, para que pudesse ser feita uma convergência em Minas”. Completou dizendo que se rendeu ao apelo com muita honra, e foi a forma como assumiu a candidatura de senador na chapa liderada pelo candidato a governador Antônio Anastasia “num projeto que viabilizará também a ida do candidato Geraldo Alckmin ao segundo turno. Os desafios são grandes. Vamos dividir essa responsabilidade num grande processo de união, que mistura juventude experiência” destacou.

 

 

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