Parlamento Jovem define propostas para plenária regional

Violência contra mulher norteou temas escolhidos pelos estudantes que serão encaminhados para mais discussões


Por Tribuna

23/06/2018 às 07h00

No seio das discussões sobre a violência contra a mulher, estudantes das escolas integrantes do Parlamento Jovem de Juiz de Fora elaboraram, na plenária municipal, em 15 de junho último, na Câmara Municipal, três propostas para encaminhamento à etapa regional do programa. Além da criação de uma instituição de abrigo para mulheres, os secundaristas sugeriram a formação de cotas de empregos para mulheres com deficiências físicas e psíquicas provenientes de violência e, ainda, a formação de grupo de apoio para mulheres transexuais e fluidas vítimas de violência.

Dentre as 12 propostas discutidas nos grupos de trabalho e apresentadas, na plenária, pelos seus respectivos relatores – próprios secundaristas -, os 34 estudantes presentes no Palácio Barbosa Lima aprovaram nove proposições, seguindo as diretrizes dos subtemas violência doméstica e familiar, violência nos espaços institucionais de poder e violência e assédio sexual. Entretanto, somente três serão encaminhadas para debate em âmbito regional.

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Em 3 e 10 de agosto, as proposições serão discutidas na plenária regional, a ser realizada também na Câmara Municipal de Juiz de Fora. Além dos secundaristas de Juiz de Fora – participam alunos da Escola Estadual Cândido Mota Filho e dos colégios Tiradentes, Apogeu, Jesuítas e Vianna Júnior -, estudantes de Paula Cândido, Piedade de Ponte Nova, Ponte Nova, Tombos, Viçosa e Visconde do Rio Branco. Os municípios integram o polo Zona da Mata II e Caparaó, coordenado pelo Legislativo de Juiz de Fora.

Acessibilidade para surdos e cegos

Ainda em plenária, os secundaristas juiz-foranos escolheram o tema “Acessibilidade para surdos e cegos”, sugerido pelo Colégio Tiradentes, para encaminhamento à etapa regional. Entre outras questões apontadas pelos estudantes, emergiram “Violência contra LGBTTQI+”, “Cidadania digital e tecnologia nas escolas”, “Educação inclusiva para pessoas com deficiência” e “Cotas raciais”. Cada cidade participante do Parlamento Jovem é responsável por indicar um tema, sujeito a seletivas, para nortear a edição do próximo ano; na plenária regional, os temas propostos serão novamente discutidos e, posteriormente, levados à etapa estadual para decisão.

 

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