Debates no Conexão Tiradentes


Por Paulo César Oliveira, jornalista e diretor-geral da revista "Viver Brasil" e jornal "Tudo BH"

12/06/2018 às 07h00- Atualizada 12/06/2018 às 16h53

Que Minas teremos a partir de 2019? Que Brasil surgirá das urnas de outubro? Como superar a crise atual para retomarmos o caminho do desenvolvimento num país que vive uma convulsão que nos remete à necessidade de construir, não apenas reconstruir, nossas instituições? A crise é a preocupação dos brasileiros de todas as classes sociais, pois atinge a todos indistintamente. Daí a necessidade de que a sociedade brasileira se engaje nos debates em torno de propostas reais e factíveis para a superação.

O debate livre, sem coloração partidária, é essencial neste momento. O radicalismo, que não pode ser confundido com a defesa firme de propostas, não pode ter lugar nestes debates. Juntar ideias, capacidade de liderança e desejo de engajamento nas soluções nacionais formam a proposta do Conexão Empresarial Tiradentes 2018, que começa na quinta-feira, na histórica cidade de Tiradentes, em Minas Gerais.

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Em sua nona edição, o evento se propõe a abrir espaço para um debate plural, com a participação de diversos candidatos à Presidência da República e ao Governo de Minas, que vão expor suas ideias e suas propostas a empresários e outros segmentos da sociedade, buscando o diálogo, tão esquecido pelos políticos brasileiros.

E, em momentos de crise aguda, na política e na economia, o debate franco é o único instrumento capaz de levar à formação de um pacto nacional, um consenso entre segmentos responsáveis da sociedade. O brasileiro precisa reaprender a dialogar acima das questões partidárias, até porque os partidos têm exercido função meramente cartorial, sem fundamentos ideológicos e que se prestam apenas a unir pessoas com os mesmos interesses pessoais, sem qualquer compromisso com o bem comum.

É fora deste ambiente que a sociedade brasileira precisa se agrupar para debater formas de ação e elaborar propostas e projetos a serem adotados pelos governos. É da sociedade organizada, aberta ao debate e sem radicalismos, como os dos chamados movimentos sociais, que devem sair as soluções para nossos graves problemas, invariavelmente gerados pela omissão e pela falta de diálogo.

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