Gol deixa de operar voos do Aeroporto Regional para Pampulha

Com isso, os passageiros de JF e região deixam de contar com os voos diretos para a capital mineira


Por Fabíola Costa

31/05/2018 às 07h00

Foto: Leonardo Costa

A Gol Linhas Aéreas Inteligentes deixará de realizar o voo entre o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, para Pampulha, em Belo Horizonte, com conexão no Aeroporto Regional. Com isso, os passageiros de Juiz de Fora e região deixam de contar com os voos diretos para a capital mineira. A medida vale a partir do dia 4 de agosto. O início das operações da linha aconteceu em janeiro, e o equipamento utilizado era um Boeing 737, com capacidade para 138 lugares.

Com a restrição da Pampulha a voos regionais, a Gol informa que optou por realizar a suspensão da rota entre Itamar Franco e Pampulha “até que os órgãos regulares competentes deliberem favoravelmente sobre a Portaria 911”. A portaria atribui à Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a exploração do Aeroporto de Belo Horizonte/Pampulha. Por meio de nota, a companhia aérea informou que “acredita no potencial de Pampulha para voos com destino a grandes cidades e foco nos clientes que viajam a negócios”. A Gol reitera que, desde o anúncio desse novo mercado, “teve como objetivo oferecer sempre o melhor serviço em termos de qualidade, disponibilidade e regularidade aos seus clientes”.

PUBLICIDADE

Procurada, a Concessionária do Aeroporto da Zona da Mata (CAZM) afirma que não foi oficialmente comunicada sobre a decisão pela companhia aérea. Com isso, os passageiros partindo do Itamar Franco voltam a contar, apenas, com voos diretos para o Estado de São Paulo: Congonhas (pela Gol) e Viracopos, em Campinhas (pela Azul Linhas Aéreas). Os voos para Congonhas estão mantidos, assegurou a empresa.

Os comentários nas postagens e os conteúdos dos colunistas não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é exclusiva dos autores das mensagens. A Tribuna reserva-se o direito de excluir comentários que contenham insultos e ameaças a seus jornalistas, bem como xingamentos, injúrias e agressões a terceiros. Mensagens de conteúdo homofóbico, racista, xenofóbico e que propaguem discursos de ódio e/ou informações falsas também não serão toleradas. A infração reiterada da política de comunicação da Tribuna levará à exclusão permanente do responsável pelos comentários.