Projetos sociais da Amac no Centro não serão extintos

Apesar de rumores, PJF afirma que casas da Menina Artesã e do Pequeno Artista poderão ser mantidas no novo convênio firmado pela associação com o Município


Por Pedro Capetti, estagiário sob supervisão da Luciane Faquini

10/05/2018 às 07h32- Atualizada 10/05/2018 às 13h00

Os projetos sociais da Casa da Menina Artesã e da Casa do Pequeno Artista, desenvolvidos pela Associação Municipal de Apoio Comunitário (Amac), no Centro de Juiz de Fora, não devem ser extintos, ao contrário dos rumores publicados nas redes sociais nos últimos dias. A garantia foi dada pela secretária municipal de Desenvolvimento Social, Tammy Claret, em entrevista à Tribuna nesta quarta-feira (9).

Segundo Tammy, esses projetos devem continuar existindo nos novos convênios estabelecidos com a Amac, por meio do chamamento público 03/2017. No entanto, a associação deverá oferecer outros programas voltados à convivência e fortalecimento de vínculo, assim como as demais entidades que participaram do processo e venceram outros blocos do edital para este tipo de serviço. “Não serão exclusivas essas duas oficinas, teremos que ter outras. Hoje, a juventude quer mexer com informática, então vamos ter que ensinar a fazer blog e filme no Youtube. A gente vai ter que estar aberto a isso”, exemplifica.

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O objetivo da pasta é que novos adolescentes com idade entre 15 a 18 anos sejam atraídos para os projetos desenvolvidos com apoio da Prefeitura. Para isso, a pasta afirma ter criado mais 80 vagas apenas no ponto de atendimento onde hoje funcionam as casas da Menina Artesã e do Pequeno Artista. “Esses projetos já atendem alguns (adolescentes), mas são atividades específicas e precisamos diversificar. Cada um de nós tem um desejo (de fazer uma atividade distinta), o que queremos é ampliar essa possibilidade”, aponta.

Segundo a secretária, a decisão sobre quais serviços serão oferecidos para convivência e fortalecimento de vínculo será tomada após a fase de conversas entre a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) e as entidades. Atualmente, uma comissão analisa os planos de trabalho enviados pelas entidades, nos quais estão incluídas as propostas a serem desenvolvidas em parceria.

Questionada sobre o plano de transição das entidades, uma vez que novas associações vão assumir os serviços oferecidos no chamamento, Tammy afirma que a SDS está discutindo cada serviço individualmente. “Será feita uma capacitação para cada serviço. Nós temos um supervisor responsável, que já analisa cada plano e conversa com a instituição. Depois, vamos fazer uma nova capacitação, explicando as novas regras do termo de colaboração.”

Amac diz estar aberta ao diálogo

A Amac afirmou nesta quinta-feira (10) estar aberta ao diálogo com a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) para definição dos projetos sociais a serem executados no novo convênio firmado pela associação com o Município.

De acordo com a assessora de comunicação da Amac, Malu Machado, a entidade está estudando quais projetos poderão ser propostos e ampliados dentro da realidade orçamentária no novo chamamento público. “A Amac vai se adequar no que for possível. O que estiver dentro do orçamento, será feito. É uma questão de sentar e fazer um estudo do que pode ser de maior interesse da população”, afirma.

A nova modelagem dos programas sociais deve ter início no final de junho, quando os novos serviços contemplados pelos chamamentos públicos começam a funcionar. Segundo a secretária, o novo chamamento vai criar também mais 250 vagas nos serviços de convivência e fortalecimento de vínculo oferecidos na cidade.

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